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E chamam essa porcaria toda de arte?
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Uma amiga muito corajosa resolveu visitar a 32a. Bienal em São Paulo, para ver in loco o que a esquerda caviar anda chamando de arte por aí. Sempre gosto de lembrar que se tudo é arte, então nada é arte. E esse é exatamente o objetivo dessa turma: destruir o conceito de arte, de belo, aquilo que o homem tenta produzir para superar o efêmero da vida, para alcançar o transcendental.

Tal como uma espiã em meio aos bárbaros, lá foi ela se misturar àqueles que coçam o queixo diante de tanta porcaria só para dar o ar de uma profundidade que não possuem, pois são mais rasos do que um pires convexo. “Nossa, que espetacular, como esse artista é ousado e criativo”, devem “pensar” os que se recusam a ver o rei nu.

Minha amiga foi logo se desintoxicar em Roger Scruton quando saiu de lá. Compreensível. Vejam algumas amostras do que esses curadores vagabundos têm chamado de “arte” por aí:

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Desculpe-me, caro leitor, por não ter recomendado um Engov antes. Já limpou o vômito? Sim, aquele primeiro é esterco, mas também pode ser chamado de “arte” se você for um relativista estético esquerdista. Depois, quando o servente joga fora a “obra de arte” como se fosse lixo, os “intelectuais” condenam a falta de refinamento “progressista”.

Arte contemporânea: a desculpa perfeita para que qualquer idiota medíocre sem talento algum possa bancar o artista, e ainda arrancar grana da elite burguesa culpada e alienada. Você não vai querer ser acusado de preconceituoso e careta, vai? Não pelos “descolados” que conseguem captar a essência profunda desse tipo de “expressão artística”, não é mesmo?

E quem precisa de um Caravaggio, um Rembrandt, um Van Gogh ou um Vermeer quando se tem “instalações” modernas, batatas ligadas por fios ou um urso de pelúcia com uma tela na cara e um guarda-sol na “mão”? Por acaso vi hoje essa apresentação de Yuja Wang tocando Mozart:

Quem chama a isso e ao lixo acima exposto na Bienal igualmente de “arte”, alegando que são “apenas diferentes”, está dizendo que o belo e o horroroso são equivalentes. Só posso compreender algo tão absurdo como a expressão da mais pura inveja, de quem odeia o belo e precisa destruí-lo a todo custo.

Rodrigo Constantino

 

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