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Equador enfrenta greves violentas de sindicatos e indígenas: coincidência?
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Dilma e Rafael Corrêa: eles estão destruindo seus respectivos países

Notícia na Folha: Uma greve geral em protesto contra recentes medidas aprovadas pelo presidente do Equador, Rafael Correa, terminou, nesta quinta (13), com confrontos entre a polícia e manifestantes em Quito e em Guayaquil, a maior cidade do país.

Segundo o governo, ao menos 12 policiais se feriram. Fotos publicadas pelo jornal “El Universo” também mostram manifestantes feridos.

A paralisação foi organizada por grupos sindicais de oposição, entidades indígenas e outros movimentos sociais, que, após um dia de bloqueios nas principais ruas e avenidas da capital, se reuniram no centro da cidade para marchar rumo à praça Grande, onde fica o palácio presidencial.

Diante da barreira policial perto do Palácio Carondelet, sede do Executivo, manifestantes atiraram pedras, paus e coquetéis molotov.

Os policiais responderam com cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo. Até a conclusão desta edição, não havia números sobre detidos.

O governo temia um novo cerco a prédios estatais, como o feito por policiais em greve de 2010, quando Correa ficou cercado em um hospital de Quito. Para conseguir sair, teve que decretar estado de exceção e precisou ser retirado do local pelas Forças Armadas.

Seria apenas coincidência os diferentes governos bolivarianos enfrentando crises e mais crises, reações populares e algumas violentas? Seria por acaso que os governos de esquerda latino-americanos estariam experimentando do próprio veneno? Sempre fomentaram a violência como instrumento de busca do poder e, uma vez lá, acabam se tornando alvo do mesmo método, quando não conseguem comprar todos os dissidentes insatisfeitos. Por que isso acontece?

Ora, a esquerda bolivariana desperta o gênio do mal e depois não consegue colocá-lo de volta na garrafa. Tirar a pasta do tubo é mais fácil do que o contrário. Agitar as massas, incitar a violência, fomentar o ódio de classes e a segregação racial, tudo isso de olho no poder, é bem mais fácil do que, depois, acalmar a parcela da população que aprendeu os métodos que, infelizmente, ainda funcionam na região.

Quem não chora não mama. Desde sempre esses sindicalistas e esquerdistas mostraram que o caminho para subir na vida, para obter privilégios estatais, era pressionar, tomar as ruas, jogar coquetéis Molotov na polícia. Dava certo! Muitos chegaram mesmo ao poder. E lá, incapazes de governar de verdade, de adotar medidas eficazes contra a miséria, despertam a fúria dos que ficaram de fora quando a crise econômica, inevitável, escasseia os recursos.

A Venezuela está um caos total. Equador enfrenta revoltas nas ruas. A Argentina em frangalhos. E o Brasil caminhando na mesma direção. Alguém pode mesmo achar que é mera coincidência? Ou será que todos vão, finalmente, compreender que esse é o resultado inexorável do bolivarianismo, do “socialismo do século 21”, o mesmo do século 20 que levou a resultados iguais?

A linguagem incentivada pela esquerda “intelectual” é a da violência. É uma tática de minoria rebelde. Mas e quando ela se torna governo, quando chega ao poder? Aí passa a acusar a mesma estratégia de “golpista”. Seriam os sindicatos instrumentos da elite golpista agora? Seriam os “movimentos sociais” armas dos capitalistas? É o efeito bumerangue. A pilhagem foi defendida como “justiça social” antes, e continua valendo depois. Como falta verba para comprar todos, já que o socialismo jamais foi capaz de produzir riqueza, é natural que a revolta tome conta dessas nações. E os que estão de fora da festa querem entrar, mesmo que na marra.

O bolivarianismo está destruindo parte da América Latina. O Brasil, um caso “borderline”, corre sérios riscos de ser tragado pelo mesmo destino sombrio. A menos que ainda dê tempo de cortar o mal pela raiz e extirpar o PT bolivariano do poder, antes que seja tarde demais…

Rodrigo Constantino

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