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Extrema-esquerda vence no México e Foro de São Paulo respira aliviado: terá financiamento renovado
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A totalidade da mídia brasileira tratou a vitória de Obrador no México como uma vitória da “esquerda”, sendo que se trata de um extremista companheiro da revolução bolivariana e dos membros do Foro de São Paulo que destruíram as economias e democracias em seus respectivos países. Isso comprova que, para nossos jornalistas, não existe extrema-esquerda, apenas esquerda e extrema-direita (tudo aquilo que não é esquerda).

“López Obrador, candidato da extrema-esquerda mexicana, é eleito presidente. Agora, além do muro, Trump terá de construir um fosso de água também”, brincou Guilherme Macalossi. E, pelo visto, o presidente americano terá de colocar crocodilos nesse fosso, pois a quantidade de gente desesperada que, em poucos anos, tentará invadir o solo americano não está no gibi.

O resultado do socialismo é conhecido: nós, liberais e conservadores, estamos avisando agora que essa história vai acabar muito mal para os mexicanos. Mas sofremos da maldição de Cassandra, e nossos alertas são ignorados por jornalistas que desejam enxergar normalidade e esperança nessa vitória. Vejam a chamada e a reportagem do GLOBO, por exemplo, que parece comemorar o resultado:

Alexandre Borges comentou sobre isso: “López Obrador é o Hugo Chávez mexicano, extrema-esquerda. Trump é de direita, certo? Acompanhem o noticiário sobre ambos. A mídia ‘de direita’ vai falar bem de Trump e a de esquerda de Obrador, por supuesto. É fácil acabar essa discussão sobre a ideologia dos veículos”.

De fato, basta constatar que um ultra-radical feito Obrador é tratado como um sujeito normal, apenas de esquerda, enquanto Trump é retratado como um extremista de direita. Eis nossa mídia, com claro viés esquerdista, mas que finge ser imparcial, neutra, de centro.

Borges também resumiu o que vem por aí: “Um país latino, dominado por cartéis de drogas e um conglomerado quase monopolista de comunicação, acabou de eleger um presidente de extrema-esquerda. Já vimos esse filme e a gente morre no final”. Não há como ter dúvidas se vai ou não “dar certo”: sabemos ex-ante que o México vai afundar de vez, como ocorreu na Venezuela.

E ainda reclamam de Trump querer construir um muro? Leandro Ruschel, antes mesmo de saber o resultado final, já tinha lamentado: “México caminha para eleger um candidato de extrema-esquerda à presidência que promete implementar as mesmas políticas que levaram a Venezuela à pobreza e ao caos absoluto. Mais do que nunca é primordial construir o muro. Latinos elegem esquerdopatas e não sabem pq estão na merda”.

E depois, acrescento, não entendem por que o fluxo imigratório é sempre desses países para a América, e nunca o contrário. Cheguei a montar um meme ironizando essa incoerência, usando a imagem da comunista Manuela D’Ávila, aquela que defende o modelo cubano, acusa Sergio Moro de “passear por Nova York”, mas gosta de levar a família para curtir férias nos Estados Unidos também:

Ruschel também apontou para o uso do adjetivo “extremista”, reservado por nossa imprensa somente para a direita: “Mesmo quem defende a ditadura chavista que produz o maior nível de sofrimento da história do continente não recebe tal tratamento.Só conservadores são extremistas para a imprensa”.

Enquanto nossa mídia insistir nessa propaganda enganosa de chamar ultra-radicais socialistas de “esquerda” e qualquer um à direita dos tucanos (que são de centro-esquerda) de “extrema-direita”, o povo vai reagir com o legítimo descrédito a tais veículos de comunicação. Afinal, agora temos as redes sociais e não dá mais para enganar todo mundo o tempo todo.

O México escolheu o caminho da destruição total, ou seja, o socialismo. É questão de tempo até se tornar um estado completamente falido. Sorte dos americanos que o presidente atual é um republicano firme que entende a importância de se preservar as fronteiras de uma nação e controlar o fluxo imigratório. É bom Trump acrescentar mais tijolos nesse muro. Vai precisar…

Rodrigo Constantino

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