• Carregando...
Feministas usuárias de drogas: quantos estupros bancaram com suas drogas?
| Foto:

Por Hiago Rebello, publicado pelo Instituto Liberal

É claro que a pergunta do título não vale para todas as feministas. Seria uma falácia  e um completo absurdo se eu identificasse todos os membros do movimento feminista como drogados, porém a pergunta ainda pode persistir: quantos estupros vocês bancaram com seus cigarros de maconha, com suas cheiradas de cocaína, em seus relaxamentos diários ou mesmo quando não conseguem lidar com seus problemas, para extravasar?

Isso mesmo que lê, meu caro leitor: quantas mulheres já não foram violentadas a partir do sistema de violência que depende do esquema de compra e venda de drogas? Porque se existe um cenário violento que possui composições econômicas que causam essa mesma violência, só podemos pôr a culpa naqueles que sustentam essas estruturas violentas. O tráfico de drogas depende da agressão para existir. Traficantes literalmente criam ordem e hierarquias de comando para obterem o mínimo de controle nos locais onde dominam.

Onde o tráfico organizado e estruturado se põe acima do Estado, onde a justiça e até mesmo o senso de moral é comandado pelo poder dos traficantes – já escrevi, inclusive, um texto sobre essa questão –, estes que também se integram às comunidades que controlam, fazendo parte do ritmo e da vida social e econômica dos locais, há uma legitimação da violência. Essa presença e esse verdadeiro mando da bandidagem causam uma inversão de valores em qualquer região, pois os bandidos serão a justiça, as leis e eles ditarão parte dos costumes (mesmo os públicos) que devem ser obedecidos. Prostituição escrachada, o consumo de drogas em público, ou ainda a locomoção de homens armados para intimidar facções rivais ou os donos de comércio e suas famílias, não são coisas incomuns.

O fora da lei, nestes cenários, é a lei. Se ele quiser, a lei muda; se o traficante tiver poder suficiente, ele pode ser o homem mais hipócrita do local. Pode matar e castrar estupradores e ao mesmo tempo ser um. Uma mulher não quer satisfazer seu apetite sexual? A vontade dessa mulher não poderá contra o cano de um fuzil.

Quantas mulheres de comunidades controladas pelo tráfico se veem caladas, sozinhas e impedidas de reagir? Quantas já não sofreram assédios morais e sexuais só para a vontade do macho, que se sustenta com idiotas drogados, ser satisfeita? Quantas feministas, rainhas da crítica contra o patriarcado opressor, estudantes das mais caras ou famosas universidades, não consomem a droga que compra a lágrima da mulher abusada? E quantas, mesmo as que não usam nenhum tipo de substância ilícita, ousam levantar suas vozes contra isso? (imaginem o som de um grilo…).

E não venhamos com mais hipocrisias do feminismo. Até um cão com sequelas mentais consegue ver que a relação da violência do tráfico e o consumo de drogas é direta, clara e que um não existiria sem o outro – a não ser, claro, que o feminismo danifique a cognição humana a ponto de deixá-la mais insuficiente do que o cérebro de um cão sequelado. O cachorro de mente débil ainda entenderá que existe uma relação direta entre a mão humana, a ração e o pote que ele come.

Não adianta, também, jogar a culpa em cima dos outros enquanto feministas drogadas se vitimizam. Dizer que isso tudo é culpa de “uma sociedade conservadora que não entende e admite o consumo de drogas” é a mesma coisa que ficar calado sobre o assunto. É irrelevante colocar culpa no ser abstrato que é a “sociedade”, pois mesmo se essa culpa for verdadeira, o esquema de compra de drogas e poder do traficante ainda continua. Basicamente, se a feminista usar tal absurdo como argumento, ela ainda encara o fato de que prefere, dentro desse cenário, alimentar a violência com seu vício, enquanto a culpa é do outro que condena o mesmo vício que sustenta estupros (!).

Mas a retórica feminista já desgraçou muitas cabeças. Não espero que vejam a interação entre premissa maior, premissa menor e a conclusão. Talvez muitas digam, inclusive, que a lógica é uma espécie de colonização ocidental da mente, contudo, não me surpreenderia com isso, pois quem sabe as mesmas não digam que a indignação com o sustento econômico de um sistema que promove diretamente estupros em favelas e comunidades carentes também seja uma “colonização cristã” ocidental e conservadora – mas, nesse caso, apenas os médicos poderiam intervir, pois não ouso encarar nenhum tipo de louca ou louco que entra em pânico quando se recusa a encarar a realidade que esmaga sua ideologia.

Entretanto, a pergunta ainda fica no ar, feminista. E aí, quantos estupros?

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]