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Gleisi Hoffmann e sua tentativa desesperada de construir narrativas mentirosas
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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

A Gleisi segue fazendo denúncias sobre um suposto golpe no Brasil mesmo sendo indiscutível que não houve golpe algum, nem contra Dilma, que foi destronada por um impeachment capenga porque não lhe cassou os direitos políticos, nem contra Lula, com sua condenação em segunda instância e a prisão já consumada.

Se houve golpe contra a Democracia, como os petistas gostam de dizer, foi do tipo praticado por vigaristas, que ao assumirem o poder com a chegada do PT à Presidência, usurparam a República, desviando recursos gigantescos para ganho pessoal e para a manutenção da hegemonia política no continente latino-americano.

Mas Gleisi não está nem aí para isso. Ela não cansa, segue discorrendo sobre o assunto como a sofista que é. Contrariar a realidade objetiva faz parte da sua natureza. Afinal, como uma revolucionária marxista, é impossível trocar a narrativa ficcional pelos acontecimentos, por mais evidentes que eles sejam.

O pensamento desse pessoal dá primazia à consciência. Para eles, a realidade inexiste, o que importa é aquilo que suas mentes produzem para convencer, nem que para isso tenham que ser sofismáticos, utópicos, dogmáticos e religiosos.

É sabido que todas as experiências comunistas tentadas no mundo nunca deram certo. É inacreditável que mesmo assim eles ainda insistem em repeti-las, argumentando que todas elas não eram reproduções do comunismo ideal.

Ora, o comunismo ideal, como eles imaginam, só existe como abstração, e ainda assim como uma construção falaciosa e irrealizável. Não passa de outra narrativa descritiva sem valor algum. O comunismo ideal, quando transposto para o dia-a-dia, é exatamente isso que a história demonstra: ilusão, coerção, opressão, miséria e morte, menos para seus líderes que vivem como nababos privilegiados.

O comunismo, quando colocado em funcionamento como um processo político para moldar a sociedade em busca dos ideais que as mentes iluminadas de seus criadores propuseram, é o que é: um sistema que se opõe ao indivíduo, à razão, ao humano e à vida. Não há narrativa que mude isso.

Os maiores inimigos do comunismo são seus próprios feitos. A melhor maneira de desnudar o comunismo e seus defensores é deixá-lo ser colocado em prática. O custo do aprendizado certamente consumirá riqueza e vidas. A melhor crítica ao comunismo vem da própria realidade. É a partir dos fatos que seus feitos e efeitos serão demonstrados, sem pudor, em toda a sua extensão..

Não pensem que socialismo, fascismo e nazismo, como ideologias coletivistas estatistas, são diferentes.

Gleisi Hoffmann fez mais uma tentativa de sensibilizar a opinião pública com sua narrativa sofismática e mentirosa.

Desta vez, para defender o que seria a sua versão de democracia ela recorreu aos povos cujos líderes detestam a democracia como conhecemos. Os senhores cujos ouvidos Gleisi gostaria de alcançar detestam a liberdade, têm ojeriza e não aplicam a lei igualmente para todos. Sequer seguem uma lei com critério baseando-se no que a civilização ocidental mais preza a verdade, o que é certo e o que é justo.

Gleisi se dirigiu aos povos que estão sob o domínio de déspotas, facínoras que transformaram ou mantiveram suas sociedades submetidas a regimes tribais, que não se constrangem de agir com barbarismo, enaltecendo o martírio, o sacrifício, a dor e a morte pela causa. Obviamente, o martírio, o sacrifício, a dor e a morte dos outros, porque como os petistas, para eles serve apenas a vida boa.

Isso é bem coisa do PT, do Lula, da Gleisi e da Dilma.

Lembro quando a ex-presidente recomendou que se negociasse com o Estado Islâmico, aquele bando de loucos ensandecidos amorais para quem diálogo é um conceito desprovido de sentido. Negociar com o Estado Islâmico é quase como tentar convencer um petista de que o impeachment de Dilma e a prisão de Lula não foi e nem é golpe.

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