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Harvard rejeita aluno conservador brilhante com base em suposto racismo aos 16 anos
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Um caso bizarro ocorrido na Harvard University mostra como o mundo moderno está sendo dominado por um clima persecutório fruto do politicamente correto e do progressismo. Kyle Kashuv é um aluno brilhante da escola em Parkland, na Flórida, que foi alvo de um massacre há dois anos.

Como alguns de seus colegas, Kyle ganhou destaque ao participar de debates sobre maior segurança em escolas. Mas ao contrário de David Hogg, que ficou famoso ao pregar a agenda desarmamentista da esquerda democrata, Kyle foi à contramão e passou a defender a segunda emenda e o direito de ter arma, atraindo a fúria da esquerda.

Pois bem: Kyle aplicou para entrar em Harvard. Ele é um aluno com notas muito acima da média, entre os melhores do país. Seu SAT é 1550, quase o limite máximo. Entre centenas de alunos de uma boa escola, ele foi considerado “top 5”. Tem, enfim, todas as credenciais para ser aceito numa Ivy League. E, de fato, foi.

Mas a patrulha midiática, sem ter muito o que fazer, resolveu transformar em notícia um documento privado do Google em que adolescentes de 16 anos trocavam mensagens ofensivas para ver quem chocava mais. Kyle era um deles, e isso se deu antes do tiroteio que mudaria sua vida, forçando um amadurecimento emocional.

Vale lembrar que todos são meio idiotas aos 16. Imaginem se cada um de nós tivesse que expor tudo que escreveu nessa idade ao público! Mas como as conversas privadas continham ofensas racistas, incluindo a proibida palavra com “N”, a mídia decidiu investir pesado na questão, sentindo cheiro de sangue no ar. Claro que o fato de ele ser conservador ajudou.

Com medo das manchetes “Harvard aceita aluno racista”, a universidade, que tem entre alunos ex-prisioneiros, preferiu rejeitar em última hora Kyle. O rapaz já tinha perdido o prazo para outras universidades de ponta, por ter sido previamente aceito em Harvard, e já tinha até conseguido um empréstimo estudantil. Alunos com notas bem piores que as suas entraram.

Ele enviou uma carta bastante ponderada, reconhecendo o erro, pedindo desculpas, mas lembrando do contexto, da idade que tinha na época, e de como quer melhorar como ser humano, aproveitando inclusive Harvard para tanto. Trata-se de uma carta muito bem escrita, honesta e decente. Nada feito.

A patrulha dos justiceiros sociais fez mais uma vítima, com a cumplicidade da mídia, e Harvard foi extremamente covarde. A mesma Harvard que está em meio a um processo judicial por rejeitar alunos asiáticos com notas melhores por serem asiáticos, o que é racismo. Em nome da “diversidade”, a universidade prefere outras minorias, mesmo que com notas piores.

Vivemos num mundo em que besteiras ditas em privado por um garoto de 16 anos podem destruir sua vida acadêmica, se ele defender as “ideias erradas” sobre política, claro. Lamentável…

Rodrigo Constantino

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