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Juíza que condenou Lula no caso do sítio é exemplo de mulher independente
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Lula, um dos maiores larápios que o Brasil já teve, foi condenado a outros quase 13 anos de prisão pelo caso do sítio em Atibaia. Soma-se essa punição àquela de Sergio Moro no caso do triplex, e lá se vão mais de vinte anos de prisão. Ainda faltam outros processos, e isso é a ponta do iceberg, certamente. Lula era o líder de uma quadrilha que desviou bilhões.

Quem definiu a nova sentença foi a juíza federal Gabriela Hardt. Durante interrogatório, viralizou um trecho em que Lula, o réu interrogado, claramente desrespeita a autoridade e age de forma invertida, questionando quem estava o interrogando. Ranço dos tempos de poder arbitrário, sem dúvida. Mas a juíza enquadrou o meliante: “Senhor ex-presidente, esse é um interrogatório e se o senhor começar nesse tom comigo a gente vai ter problema”. Dito e feito, dentro dos trâmites da lei.

A juíza é uma mulher independente, num cargo de respeito, determinando a prisão de um homem branco poderoso. Qualquer feminista adoraria encaixar esse caso em sua narrativa de “mulher empoderada”. Curiosamente, não vimos lideranças feministas fazendo isso. O motivo? Lula é de esquerda, e o feminismo tem muito mais a ver com o esquerdismo do que com a mulher.

Guilherme Fiuza alfinetou a turma: “Você não verá nenhuma – nenhuma – dessas subcelebridades fantasiadas de democratas aplaudindo a condenação do maior ladrão do país a 1/4 de século de prisão, sentenciado por uma mulher a quem ele tentou intimidar. Quem avisa a elas que a maquiagem progressista está toda borrada?”

Não é de hoje que as lideranças feministas, quando precisam escolher entre mulheres e esquerdismo, escolhem o último. Quando a ex-mulher de Marcelo Freixo o acusou de agressão, houve um constrangedor silêncio, pois o homem branco acusado, dessa vez, era um socialista companheiro. Quando o mesmo Lula foi desrespeitoso com as feministas do PT, as mulheres “de grelo duro”, novo silêncio. E por aí vai, com infindáveis exemplos.

Feministas falam em mulheres independentes, “empoderadas”, mas quando surge uma mulher forte, corajosa, independente e que aplica a lei contra um bandido extremamente poderoso, que foi presidente da República, elas se calam. É um silêncio que fala alto demais. É um silêncio ensurdecedor.

Rodrigo Constantino

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