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Marcha Pela Vida atrai centenas de milhares no frio de Washington, mas mídia prefere dar destaque ao movimento feminista radical
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Há quase meio século, logo após a polêmica decisão Rode vs Wade que liberou o aborto, milhares de pessoas se reúnem todo ano na famosa Marcha Pela Vida. Mesmo sob o frio de Washington DC, a marcha atrai centenas de milhares, sendo que outras passeatas ocorrem em todo o país em diferentes datas, diluindo o público total do principal evento. Ainda assim se trata da maior manifestação americana, pacífica, e por uma causa que não afeta diretamente aqueles envolvidos, mas sim os bebês que ainda nem nasceram. Ela se deu no dia 18 de janeiro agora, e uma vez mais foi sucesso de público.

A mídia prefere ou ignorar a marcha, ou dar um destaque bem tímido, ainda mais se comparado ao tipo de cobertura de outros eventos, como as marchas feministas. Quando jornalistas falam da marcha, normalmente o fazem com desdém e lançando mão de caricaturas, como se fosse um movimento predominantemente masculino, com velhos conservadores religiosos e alienados. Na verdade, a imensa maioria do público presente é jovem, e também feminino. Mas relatar isso vai contra a agenda da imprensa, alinhada ao feminismo radical.

Ben Shapiro gravou um programa especial direto da marcha, e aproveitou para refutar os dez principais argumentos dos defensores do aborto. Como lhe é peculiar, o jovem conservador destruiu as várias falácias apresentadas por aqueles que querem banalizar a vida humana e tratar um feto em formação como uma espécie de parasita, dando prioridade aos “interesses” ou “direitos” da mulher. É como se o bebê em gestação tivesse brotado em seu ventre do nada, e não tivesse qualquer direito próprio. O vice-presidente Mike Pence foi o convidado especial do programa, e enfatizou a importância dessa marcha, além de constatar que a administração Trump é a mais pró-vida da história.

Marcha Pela Vida

Na imprensa brasileira, que importa conteúdo apenas dos veículos “progressistas” como CNN, NYT e Washington Post, é como se a Marcha Pela Vida sequer existisse. Por outro lado, basta algumas famosas de Hollywood darem as caras nas manifestações feministas como as do MeToo para virarem destaque. O que essa mesma imprensa não vai destacar, porém, é o teor radical desse movimento, assim como seu lado obscuro antissemita, que tem causado rachas entre as feministas. Ao abrigarem muçulmanos no movimento, para aumentarem o coro contra o “homem branco cristão ou judeu”, o maior vilão da história pela narrativa esquerdista, essas feministas convidaram gente extremista para seu movimento, que já era suficientemente radical.

As acusações de antissemitismo têm se espalhado, e não podem mais serem ignoradas pela imprensa. Neste sábado, líderes nacionais da Marcha das Mulheres que foram acusados de antissemitismo resolveram comprovar as denúncias e apareceram para promover discursos de ódio contra Israel. Linda Sarsour declarou abertamente seu apoio ao boicote, o movimento conhecido como BDS (Boycott, Divestment and Sanctions) que visa a prejudicar a nação dos judeus e fomenta, na verdade, a agenda dos palestinos radicais. Tamika Mallory, co-presidente da Marcha das Mulheres, acenou em aprovação durante a fala da companheira. Outras lideranças ficaram ao lado de Sarsour enquanto ela fazia seu discurso.

As acusações de antissemitismo têm afastado o apoio de alguns democratas, que percebem o grau de radicalização do movimento. O Democratic National Convention retirou seu apoio da Marcha das Mulheres por conta disso, e outros têm cobrado a renúncia das lideranças. Não obstante, o próprio Partido Democrata tem se mostrado cada vez mais radical também, e virou abrigo para muçulmanos que desejam destilar ódio ao Ocidente e a Israel em particular.

Nada disso, porém, chega ao conhecimento dos leitores brasileiros, se depender da nossa imprensa. Assim como ele sequer ficou sabendo da Marcha Pela Vida, com imenso público presente clamando pelos direitos de quem ainda não nasceu, num ato não de fanatismo religioso, mas de abnegação e reconhecimento da sacralidade da vida humana desde sua concepção. Pela ótica “progressista” dos jornalistas, essa marcha sim, é coisa de gente radical, extremista e perigosa. São valores um tanto invertidos…

PS: Na imprensa brasileira, a honrosa exceção é esta Gazeta do Povo, que mandou um jornalista para acompanhar a Marcha Pela Vida. Seus vídeos e relatos podem ser vistos no blog da vida no caderno Sempre Família.

Rodrigo Constantino

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