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Em entrevista ao Diário Gaúcho, o presidente da entidade, Paulo de Argollo Mendes, defendeu a profissional. Fonte: Diário Gaúcho
Em entrevista ao Diário Gaúcho, o presidente da entidade, Paulo de Argollo Mendes, defendeu a profissional. Fonte: Diário Gaúcho| Foto:

A pediatra que se negou atender uma criança de um ano e um mês, na Capital, porque o menino é filho de uma militante do Partido dos Trabalhadores (PT) teve o comportamento aprovado pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). Em entrevista ao Diário Gaúcho, o presidente da entidade, Paulo de Argollo Mendes, defendeu a profissional: 

— Ela tem a nossa admiração — disse Paulo de Argollo, em entrevista ao Diário Gaúcho. 

O caso ganhou repercussão na semana passada quando Ariane Leitão, vereadora suplente na Capital e secretária de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul durante a gestão Tarso Genro, publicou uma mensagem que teria sido enviada pela pediatra Maria Dolores Bressan

No texto, a médica explica: “…Tu e teu esposo fazem parte do Partido dos Trabalhadores (ele do Psol) e depois de todos os acontecimentos da semana e culminando com o de ontem, onde houve escárnio e deboche do Lula ao vivo e a cores, para todos verem (representante maior do teu partido), eu estou sem a mínima condição de ser Pediatra do teu filho”. 

Diário Gaúcho – Como que o sindicato vê a atitude da médica?
Paulo de Argollo Mendes – É absolutamente ética. O código de ética médico tem um artigo que estabelece como deve se dar a relação entre médico e paciente. Tem coisas muito claras. Por exemplo, se é uma urgência ou se tu és o único médico da cidade, tu atendes e ponto. Não tem condicionais, é a tua obrigação. Tu não és o único médico da cidade e o paciente tem a possibilidade de escolher outros profissionais, daí tu tens que ser honesto, tem que ser leal com o teu paciente. Se tem alguma coisa que te incomoda e que tu achas que vai prejudicar a tua relação com o teu paciente, se tu não vais se sentir confortável, se não vai ser prazeroso para ti atender aquela pessoa, tu deves dizer para ela francamente: olha, prefiro que tu procures um colega. 

Ora, vejam só! Em primeiro lugar, a médica deve ser livre para escolher seus pacientes. Se ela se sente mal atendendo um bandido, por exemplo, ela deve ter o direito de recusá-lo como paciente. Negar-lhe tal direito é autoritarismo puro. Existem outros médicos, o paciente que vá escolher um diferente. Da mesma forma que ele tem a liberdade de escolher seu médico, o médico deve ter o direito de recusar seus pacientes, pelo motivo que for. Isso é liberdade, o resto é coerção.

Agora, o que petralhas socialistas fazem com pediatras particulares? Que vão buscar tratamento no SUS, ora bolas! Não são coletivistas, igualitários e defensores de tudo público e estatal? Então parem com tanta hipocrisia, canalhas! Passem a frequentar os hospitais públicos, os mesmos que o “povão” vai, e que vocês defendem. O Brasil cansou de sua retórica fajuta, falsa, mentirosa.

Os milionários petistas só se tratam no Hospital Sírio Libanês, o mais caro do país. E depois ficam repetindo que são os representantes do povo, que são igualitários, pregando o sistema socialista de saúde. Chega de tanta hipocrisia! Os médicos, classe defenestrada pelo PT, têm direito de evitar pacientes que são cúmplices num golpe contra nossa democracia, contra eles mesmos.

O PT transformou os médicos brasileiros em párias, tudo para defender o indecente “Mais Médicos”, um instrumento de financiamento da ditadura cubana. O PT atenta contra nossos direitos, nossa liberdade, nossa democracia. E depois a vereadora petista quer ser atendida pela pediatra como se não houvesse nada demais, como se não fosse, na prática, uma inimiga dela?! Sai fora!

A pediatra tem não só o apoio do sindicato, como também o meu. Fez bem!

PS: A todos que falam do juramento de Hipócrates, lembrem que não se tratava de uma emergência! Uma visita rotineira ao pediatra é algo bem diferente, e o relacionamento entre médico e paciente, nesse caso, depende da confiança mútua, do conforto de ambos. Vocês acham que uma médica judia deveria atender um paciente nazista com uma suástica tatuada na mão? Então! Um médico não deve ser obrigado a atender petralhas, os mesmos que querem lhe destruir.

Rodrigo Constantino

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