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A politização da “educação” pode ser resultado da preguiça de vagabundos também
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A infiltração de militantes nas escolas e universidades é amplamente documentada e faz parte de uma deliberada estratégia comunista desde Gramsci, ao menos. Mas essa não seria a única razão para essa politização toda que vemos, com “professores” incentivando as tais “ocupações”. O filósofo Luiz Felipe Pondé levanta um motivo mais comezinho, mais banal, para esse fenômeno: a preguiça. Sim, quando vagabundos que não querem ensinar se encontram com vagabundos que não querem estudar, o casamento é imediato, e o filho é uma “ocupação”. Diz Pondé em sua coluna:

Sei que muitos inteligentinhos vão ficar nervosinhos, mas, no que se refere a esta onda de invasões que tomou conta das escolas, os professores que apoiam e os estudantes autoritários que realizam o fazem, antes de tudo, porque uns não querem dar aulas e os outros não querem ter aulas. Casamento perfeito sob a “bênção” do blá-blá-blá da “luta pela educação”. Uma das formas mais cínicas de ser um professor ruim é sê-lo em nome de um mundo melhor. Você pode passar a vida inteira sendo esse professor ruim e enrolar todo mundo. Para isso, basta dizer que “acredita na educação para formar cidadãos do futuro”.

Antes, um pequeno reparo: claro que a educação no Brasil é um lixo. Mas a politização dos estudantes e dos professores é uma das causas para ela ser um lixo. Um modo chique de torná-la um lixo, dizendo que a está salvando. Como violentar alguém dizendo que está fazendo aquilo porque ela gosta.

Fiz parte de movimento estudantil. Nunca vi gente tão autoritária e manipuladora. Aliás, foi ali que comecei a desconfiar que o problema da esquerda era um problema de caráter, ainda que no contexto da ditadura não havia como não ser contra ela.

[…]

Umas das melhores formas de matar a educação é dar a ela missões demais. Outra é dizer que ela forma “cidadãos do futuro”. Como são do “futuro”, ninguém sabe direito o que são. Desconfio de quem diz “eu acredito na educação”. Para mim, soa como dizer “eu acredito em energia ruim” –ou seja, não quer dizer nada.

Quando dissequei o fenômeno da esquerda caviar, abordei vinte possíveis origens. Ou seja, é algo complexo, que demanda algum estudo e reflexão. Entre elas coloquei a preguiça. O sujeito que não quer ralar para subir na vida encontra uma válvula de escape no discurso esquerdista. Ele é “vítima do sistema”, basta repetir uns cinco chavões idiotas, alguns slogans vazios, e pronto: está dispensado de batalhar para ser alguém na vida. Pode até se candidatar e se tornar um senador pelo PT ou PSOL, isso sem jamais ter feito algo construtivo na vida.

Quando um “professor” estimula seus alunos a se “politizarem”, pode ser que sua verdadeira intenção seja menos elaborada do que um projeto obscuro de doutrinação ideológica. Pode ser simplesmente que o vagabundo esteja em busca de uma desculpa para não fazer nada, para não ter que preparar uma aula embasada, que exige esforço e dedicação. E o aluno vagabundo, por outro lado, doido para fugir da responsabilidade de estudar, aceita com satisfação o papel de “revolucionário”.

Ele está sendo “educado” para a “cidadania” durante essas “ocupações” politizadas. E quem precisa saber cálculo para isso? Quem necessita do uso correto da linguagem para panfletar “Fora, Temer”? Sim, o esquerdismo também atrai adeptos pela pura preguiça. Os vagabundos se encantam com os atalhos disponíveis neste caminho. Bastou colocar uma camisa do Che Guevara, pegar um megafone e gritar “golpe” para o rapaz se sentir a alma mais engajada e sensível do planeta!

Depois é só se filiar ao PT ou ao PSOL e sair candidato a alguma coisa, na esperança de que outros vagabundos votem pensando em como a união dos vagabundos poderá pilhar aquilo que os outros construíram com o suor do seu trabalho…

Rodrigo Constantino

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