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Se o comunismo morreu mesmo, esqueceram de avisar no Brasil
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“O comunismo morreu”, “você está preso nos tempos da Guerra Fria”, “anda vendo fantasma comunista demais”, “devemos ficar acima dessa questão de direita ou esquerda”: essas são frases que escutamos aos montes por aí, inclusive de muitos “isentões” que destilam ódio aos “ultraconservadores” e demonstram extrema preocupação com a “onda da direita”, mas nunca atacam para valer a esquerda, nem mesmo em sua versão radical. Ou seja, atacam os anticomunistas, mas nunca os comunistas!

Só tem um detalhe: o Brasil ainda está cheio de comunistas! E eles têm partidos oficiais, estão na mídia, na academia, fazendo filmes e mesmo no Congresso. São tratados com respeito pela “mídia golpista”. Se Roberto Marinho falou “deixa que dos meus comunistas cuido eu”, seus herdeiros não precisam falar nada parecido, pois seus comunistas já são muito bem cuidados na emissora e ocupam posições de destaque.

Os deputados e senadores da extrema esquerda, de partidos como PSOL e Rede, podem até ser ruins de voto, mas pelo destaque que recebem no Jornal Nacional e demais programas de televisão parecem representar a maioria da população. Alessandro Molon, Randolfe Rodrigues, Chico Alencar e companhia procuram adotar uma forma mansa, para disseminar seu conteúdo extremamente radical. E sabem que podem contar com o espaço da mídia, que acusam de “golpista” e “elitista”.

Chico Alencar, vejam que fofo!, usou seu espaço na Câmara para enaltecer a revolução russa. Isso mesmo: aquele troço que matou milhões de pessoas inocentes, espalhando miséria, escravidão e terror no processo. Ele é um sujeito tratado com deferência, ou seria reverência?, pelos jornalistas, pela esquerda e também por “moderados”.

Um ícone da ética! E alguém que defende o psicopata Lenin como se defendesse o próprio amor, enquanto cita o “pensador” Vladimir Safatle, que tem coluna na Folha de SP, o maior jornal em circulação no Brasil, para mostrar como esses comunistas são marginais no “debate de ideias” em nosso país. Vejam a fala, mas não sem antes tomar uma caixa inteira de Engov:

É preciso ser muito alienado para repetir as frases do começo do texto, achar mesmo que o comunismo acabou, e isso mesmo quando temos a Venezuela logo ali, provando que a utopia nefasta ainda vive e tem força para destruir países inteiros em poucos anos. Os “intelectuais” fãs da revolução que foram até a Rússia ver as festividades do centenário ficaram decepcionados: lá não houve tanta festa assim. Era mais fácil procurar no Projaquistão, na GloboNews, na USP ou no Congresso por gente que idolatra Lenin e Stalin.

Já nos países do Leste Europeu, que sofreram na pele com o terror soviético, recomendo mais cautela. Por lá eles derrubam estátuas desses monstros assassinos, idolatrados por nossos jornalistas, professores e deputados. Em países como a Polônia o povo quer deixar bem claro que o comunismo morreu mesmo, e deve ser enterrado bem fundo que é para nunca mais voltar. Já no Brasil quem repete que o comunismo está morto é que está morto, ao menos intelectualmente falando.

Rodrigo Constantino

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