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Treze motivos para comemorar a condenação de Fernando Haddad
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Por João Cesar de Melo, publicado pelo Instituto Liberal

Tivemos a notícia de que o petista Fernando Haddad foi condenado a quatro anos e meio de prisão em regime semiaberto por crime de caixa-dois em sua campanha à prefeitura de São Paulo, em 2012. Uma pena pequena diante do currículo do queridinho da esquerda brasileira. Mas já é alguma coisa.

Abaixo, listo mais algumas razões para comemorarmos essa condenação e torcer por outras.

1 – Em 2016, quando era prefeito de São Paulo, Haddad mandou a Guarda Civil Metropolitana retirar os colchões e os cobertores (doados por igrejas) dos moradores de rua durante a maior onda de frio da história recente da cidade. Segundo o petista, a medida era para impedir a “favelização”. Por causa disso, cinco dessas pessoas morreram.

2 – Naquele mesmo ano, o petista criou um tribunal racial na cidade de São Paulo. Os candidatos a vagas de trabalho teriam que ter suas características físicas (cor da pele, tipo de cabelo e formato de nariz) avaliadas por uma comissão, algo semelhante ao que era empregado na Alemanha nazista e na África do Sul do apartheid.

3 – Ainda como prefeito, Haddad disse à Folha que Getúlio Vargas deveria ser homenageado em São Paulo. Como sabemos, Vargas mandou bombardear a cidade de São Paulo em 1932.

4 – Foi durante sua gestão que a cidade de São Paulo registrou o maior número de invasões ilegais de terrenos públicos, organizadas por grupos como o MTST, de Guilherme Boulos. Foram invadidos 16 terrenos municipais reservados a praças, jardins e a preservação ambiental. Quando o MTST invadiu um desses terrenos, em Itaquera, Haddad pediu e recebeu R$ 30 milhões de Dilma para comprar a área e repassá-la aos invasores.

5 – O programa de ciclovias criado por Fernando Haddad na cidade de São Paulo e ostentado pela militância socialista como uma grande medida de mobilidade urbana foi, de fato, um projeto desastroso e superfaturado – alguns trechos custaram 613% a mais em relação ao que a prefeitura gastava na gestão anterior. A grande maioria delas foi feita em locais inadequados. As melhores, claro, foram feitas nos bairros bacanas da cidade, onde se concentram seus militantes. Em agosto de 2018, o Ministério Público de São Paulo denunciou Haddad por crime de responsabilidade no prejuízo de R$ 5,2 milhões que a construção das ciclovias provocou aos cofres do município.

6 – Fernando Haddad, que se apresenta como representante de uma esquerda moderada, apoia a ditadura cubana que só está de pé porque exterminou a oposição por meio de perseguições, prisões, torturas e fuzilamentos (cerca de 17 mil). Dentre os fuzilados, havia também gays que foram mortos apenas por serem gays. O regime apoiado pelo petista confiscou praticamente todas as propriedades privadas, durante décadas proibiu cultos religiosos e ainda hoje proíbe que as pessoas saiam do país. Em pleno século 21, a grande maioria dos cubanos depende do governo para comer e dormir.

7 – Fernando Haddad apoia a ditadura venezuelana que jogou na miséria 90% da população e assassinou 8,2 mil cidadãos em três anos (segundo a ONG Anistia Internacional), muitos deles dentro das casas das vítimas, na presença de familiares.

Esses massacres foram cometidos em sua maioria pelas milícias armadas com as armas que foram entregues pela população durante a campanha do desarmamento.

Atualmente, existem milhares de pessoas presas por razões políticas; e nas prisões, são comuns os casos de tortura e estupros cometidos pelos agentes do governo.

8 – Fernando Haddad foi Ministro da Educação durante 7 anos (2005 a 2012). Seu legado foi deixar mais de 16,7% dos jovens entre 15 e 17 anos fora das escolas, 20% dos jovens entre 15 e 29 anos na condição de “nem nem” (que não estudavam, nem trabalhavam) e o país ocupando a penúltima posição no ranking mundial dessa área.

9 – Mesmo contanto com toda a máquina municipal, com o apoio da classe artística, dos estudantes e professores universitários, dos sindicatos, da imprensa e da militância zumbi petista, Fernando Haddad perdeu logo no primeiro turno em todos os 58 distritos eleitorais. Mais pessoas votaram em branco ou nulo do que nele. Relatório do Tribunal de Contas do município, divulgado pelo Estadão ontem, Haddad não cumpriu 9 das 10 metas na área.

10 – Em agosto de 2018, Fernando Haddad foi denunciado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

11 – Durante a campanha eleitoral do ano passado, Fernando Haddad não escondeu de ninguém que atuava como laranja de Lula. Todas as segundas-feiras, ia à carceragem da Polícia Federal em Curitiba pegar instruções com o ilustre petista condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro. Conforme reportagem da revista IstoÉ em outubro de 2018, o petista negociou – sob coordenação de Lula, de dentro da cadeia − a compra de apoio político de Fernando Collor, Renan Calheiros, Eunício de Oliveira e José Sarney, sob a promessa de que receberiam cargos e dinheiro do eventual novo governo do PT.

12 – Noutra edição, a IstoÉ revelou o esquema de propina composto por Eduardo Cunha, Fernando Haddad e a construtora OAS. Ou seja: por trás das cortinas, ele se relaciona muito bem com aqueles que ele e seu partido repudiam sob os holofotes.

13 – Naquela mesma campanha eleitoral, Fernando Haddad deixava bem claro que, se fosse eleito, censuraria a imprensa e a justiça, soltaria Lula e a ele entregaria o governo para que fosse reimplantado todo o programa econômico petista que levou o Brasil à maior recessão de sua história.

Resumo: Fernando Haddad merece muitas outras condenações judiciais, políticas e morais.

Fontes:

https://exame.abril.com.br/brasil/com-frio-recorde-morador-de-rua-tem-colchoes-e-papeloes-retirados-por-gcm

https://istoe.com.br/como-lula-opera-a-campanha-da-cadeia/
https://istoe.com.br/o-triangulo-da-propina-que-envolve-haddad/
https://noticias.r7.com/eleicoes-2018/haddad-e-reu-em-acao-sobre-ciclovia-que-causou-um-prejuizo-de-r-52-mi-13102018
https://oglobo.globo.com/mundo/anistia-internacional-acusa-forcas-venezuelanas-de-8200-execucoes-extrajudiciais-em-tres-anos-23086909

Prefeitura de São Paulo cria tribunal racial para definir cor da pele de quem tentar usar cota

Invasões triplicam na gestão Haddad, e o prefeito — aliado objetivo dos militantes, que ajudaram a fazer a sua campanha — culpa o governo do Estado!
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/10/internacional/1562791236_775384.html

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