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Um maluco armado ilegalmente abriu fogo numa igreja do Texas, e um herói com seu rifle impediu mais mortes
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Pouco tempo após a pausa na bandeira desarmamentista por conta de um atentado terrorista cometido por um islâmico em Nova York com uma van, a imprensa voltou à tona com sua principal causa após novo ataque, dessa vez praticado por um maluco armado numa igreja texana.

Deven Patrick Kelley abriu fogo com um fuzil e matou quase 30 pessoas, deixando outras 20 feridas, num dos maiores atentados americanos. Kelley serviu nas Forças Armadas, no U.S. Air Force, mas foi afastado por agredir sua esposa e filho, além de ter ficado confinado por 12 meses.

O governador do Texas, Greg Abbott, disse que há conexão entre o atirador e a igreja escolhida como alvo, que ele não acredita ter sido uma escolha aleatória. O atirador teve seu pedido de porte de arma negado pelas autoridades. Ou seja, ele portava uma arma de forma ilegal, o que raramente será lembrado pela imprensa.

Aliás, é sempre assim: quando o sujeito é marginal, bandido ou terrorista, e ele quer uma arma, dificilmente ele será impedido de obtê-la por questões legais. Afinal, o marginal já é aquele que está fora da lei. E sabemos que conseguir uma arma ilegal não é exatamente a coisa mais difícil do mundo. Todo brasileiro tem obrigação de saber isso.

Por outro lado, foi uma pessoa armada que agiu para impedir um massacre ainda maior. O herói será pouco lembrado pela mídia mainstream, por motivos óbvios. Johnnie Langendorff contou que perseguiu o atirador depois que o viu trocando tiros com outro membro da comunidade. Essa pessoa, que não foi identificada, teria usado sua arma para defender aqueles presentes na igreja.

Ou seja, até onde sabemos, um maluco desequilibrado conseguiu uma arma e, sem permissão legal, foi até o local para matar inocentes. Um morador local, provavelmente com posse legal de arma, reagiu e conseguiu impedir um massacre ainda maior, fazendo o terrorista fugir em seu carro, dando início a uma perseguição que terminou com a morte do atirador.

Há relatos, não se sabe se verdadeiros ou não, de que o atirador Kelley era um ateu militante e membro da Antifa. Sendo ou não verdade, o fato é que malucos existem aos montes, e que não é tornando o acesso às armas ilegal que vamos impedi-los de praticar seus crimes. Mas uma pessoa boa e corajosa armada pode, sim, ser o único jeito de limitar o estrago nessas ocasiões.

Rodrigo Constantino

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