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Atividade do comércio sobe 3,4% em setembro
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A atividade do comércio brasileiro registrou alta de 3,4% em setembro, segundo o indicador da Serasa Experian. É o quinto aumento mensal consecutivo, já considerando os ajustes sazonais. Em agosto, a expansão foi de 5,3%, a segunda maior do ano. Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o resultado mostra que o setor varejista segue se recuperando.

“O crescimento, mesmo um pouco menor que o dos meses anteriores, é sempre muito importante, pois essa sequência de altas confirma a retomada do setor. Este avanço menor pode ser explicado pela redução do valor do auxílio emergencial, que tem sido um suporte muito importante para a economia nesse ano desafiador”, explica Rabi.

O segmento de veículos, motos e peças respondeu pelo maior crescimento, de 5,8%, o melhor resultado do ano e o terceiro seguido. “Esse avanço pode ser uma indicação de que os brasileiros estão adquirindo veículos para geração de renda, ou seja, trabalhando com o transporte de pessoas e com entregas, por exemplo”, afirma Rabi.

Neste sentido, outro estudo recente da Serasa Experian feito com base nas informações do Cadastro Positivo, mostra que 89,6% das parcelas de financiamento de veículos foram pagas em dia, representando a maior pontualidade dos brasileiros quando comparada com as modalidades de empréstimo pessoal (86,1%) e cartão de crédito (86,8%). “Além de ser um meio de transporte familiar, de fato, o veículo se fortaleceu muito nos últimos anos como uma alternativa de emprego dado o fraco desempenho do trabalho de carteira assinada desde 2015/16”, finaliza o economista.

No indicador de atividade do comércio, os setores de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática tiveram a segunda maior alta (3,5%) e material de construção vem na sequência, com 3,3%. Veja todos os detalhes no gráfico abaixo.


Análise anual
O Indicador da Serasa Experian mostra que quando comparada com setembro de 2019, a variação anual da atividade do comércio registra queda de 10,6%. No entanto, é a menor desde abril, quando houve retração de 31,8%. Vale ressaltar que, desde a pior queda do ano, o indicador vem apresentando melhora, ou seja, tem recuado cada vez menos, confirmando a tendência de recuperação do setor.

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