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Biden revive na Super Terça, o que é positivo para América
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Joe Biden ressurgiu nas prévias do Partido Democrata e conseguiu transformar em votos na Super Terça o apoio recebido dos pré-candidatos que abandonaram as primárias.

Com a vitória em 9 dos 14 estados que realizaram votações nesta terça, 3, Biden conseguiu derrotar o senador progressista Bernie Sanders e assumir a liderança em número de delegados, passo importante para garantir a indicação do partido e concorrer contra Donald Trump na eleição nacional.

Considero isso boa notícia para a América em geral, acompanhando a análise de Ben Shapiro. Explico. Claro que Trump teria um caminho mais tranquilo se enfrentasse Sanders, um socialista radical. Biden, em que pese sua aparente senilidade, é tido como moderado, foi vice de Obama e transmite "normalidade" ao eleitor do subúrbio, o que pode ser perigoso para Trump, que desperta incômodo nas "soccer mums" por seu estilo fanfarrão.

O melhor para os Estados Unidos, em minha opinião, seria a reeleição de Trump, que vem fazendo uma boa gestão, com uma guinada à direita em várias áreas importantes. Logo, parece lógico desejar que o oponente mais fácil de ser derrotado o enfrente. Mas não é bem assim.

Primeiro, que qualquer democrata tem ao menos uns 40% de chance, e eleições são sempre imprevisíveis, ainda mais quando o voto é voluntário. Em segundo lugar, porque colocar na urna um nome extremista como o de Sanders é uma visão assustadora para o país. Por conta da rejeição a Trump, um socialista teria quase metade dos votos, e isso é péssimo para a nação.

É verdade que seria ao menos mais transparente, como alguns alegam. Os socialistas vêm comendo pelas beiradas faz tempo, e o fato de essa revolução ter sido relativamente silenciosa a torna mais perigosa, por ser imperceptível para os mais desatentos. Expor ao público todo a carranca socialista dos democratas teria suas vantagens, portanto.

Mas a um custo muito alto! Seria endossar de certa forma o "movimento" das bases radicais do partido, que já contam com amplo apoio da mídia, da academia e da cultura pop (Hollywood). Sanders e o "esquadrão" sairiam com mais força ainda, mesmo que derrotados. É assustador!

Por isso acho melhor para o país e a democracia americana que um perfil mais moderado (ou menos radical) como o de Joe Biden esteja na disputa, mesmo que isso represente um risco maior de derrota de Trump, ainda improvável. Biden também é muito fraco como candidato, cabe notar, e comete tantas gafes que é legítimo questionar sua sanidade mental.

Sanders é "senil" desde sempre, por motivos ideológicos; mas Biden parece cada vez mais debilitado. Fez plástica, implante dentário, mas o cérebro vem nitidamente falhando com mais frequência. É o que restou à esquerda, pelo visto: um socialista, ou um senil.

O perigo de ser Biden o oponente é que a eleição vira um plebiscito sobre Trump, não seu adversário, enquanto se for Sanders, será um plebiscito sobre o socialista. Não obstante, e pensando a longo prazo, considero melhor para o país se os extremos forem descartados. Resta saber se ainda há espaço para os mais moderados na política moderna...

Em tempo: o grande vencedor mesmo da Super Terça foi Trump, pois apesar do risco maior de ter de enfrentar Biden em vez de Sanders, mostra a divisão e a confusão que se instauraram no Partido Democrata, que deve ir para a convenção final totalmente rachado. E o presidente aproveitou para distribuir alfinetadas em Bloomberg e Warren:

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