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Brasil patina na educação: como competir em nível global assim?
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A notícia parece velha, mas infelizmente não é. No último levantamento do Pisa, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, o Brasil figura mais uma vez entre os últimos da lista de 79 países e economias avaliados. O país ficou em 57° lugar em leitura, 66° em ciências e em 70° em matemática, com notas bem abaixo da média das nações participantes. Nos últimos 10 anos, fora uma ligeira melhora em leitura, as notas do Brasil continuam estagnadas.

A nota dos estudantes brasileiros de 15 anos teve uma leve melhora na maior avaliação de educação básica do mundo, o Pisa. No entanto, 4 em cada 10 adolescentes não conseguem identificar a ideia principal de um texto, ler gráficos, resolver problemas com números inteiros, entender um experimento científico simples.

Alunos brasileiros faltam mais na escola e perdem mais tempo de aula por indisciplina do que a média dos países que participaram do Pisa.

Muitos tratam educação como "panaceia", e concluem que basta jogar mais recursos públicos no setor. Balela! Como vemos, o modelo de ensino, dominado pela mentalidade "progressista", fracassou. Os professores não são preparados, não gozam de prestígio na sociedade, e muito disso se deve a essa falta de embasamento, ao despreparo substituído pela doutrinação ideológica.

A "democratização" do ensino combate o "elitismo", só que educar é criar elites. "Nós pega o peixe" não é uma forma alternativa de se expressar, e sim uma forma errada. Mas o ensino brasileiro tem o patrono que merece: o comunista Paulo Freire, que importou a luta de classes marxista para a sala de aula, enxergando opressor e oprimido por todo canto, tentando formar militantes em vez de cidadãos.

E não adianta a elite relaxar, achando que está bem. É verdade que o abismo entre ricos e pobres dentro do país só cresce, pois os mais pobres são os maiores prejudicados pela mentalidade esquerdista; mas os "ricos" brasileiros estão mal na foto frente aos pobres de outros países. Num mundo global, competitivo, isso é mortal. Como vamos disputar mercado com os chineses desse jeito?

É preciso mudar tudo quando o assunto é educação. O governo gasta dentro da média da OCDE, mas gasta muito mal, focado no ensino superior, deixando de lado o fundamental básico. É preciso ter mais disciplina em sala de aula, respeito à hierarquia, ao professor. Este precisa ser melhor preparado e focar em sua matéria, sem "problematizar" demais com temas políticos. O brasileiro precisa aprender a ler e a fazer contas, não a gritar "Lula Livre" ou dançar funk em aula. E os pais precisam se engajar mais, participar, cobrar, ver o que se passa na escola. Está tudo errado!

Segue uma palestra que fiz alguns anos atrás sobre o assunto:

Eis a questão: qual educação queremos para nossos filhos?!

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