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Dave Rubin lança plataforma digital livre de censura e trolls
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Imagine uma rede social livre da censura "progressista" e da poluição produzida por robôs e trolls. Seria incrível, não? Pois isso agora é viável.

O comentarista político Dave Rubin, do famoso "The Rubin Report", cansou da censura imposta pelas Big Tech companies. Ele já havia decidido sair do Patreon.com (eu ainda estou lá em www.patreon.com/rodrigoconstantino) após um criador conservador ser prejudicado pela empresa. Seu rendimento mensal estava acima de $30 mil á época, e era algo como 70% do faturamento total de Rubin, segundo ele revelara. Decisão corajosa, portanto.

Tanto ele como Jordan Peterson tomaram juntos essa decisão radical. Ambos estão cansados da perseguição que os conservadores ou liberais clássicos sofrem nas principais plataformas atuais, onde impera a ditadura do politicamente correto. Outro dia um criador foi suspenso do Twitter só por publicar uma estatística oficial que demonstrava que os maiores assassinos de LGBT nos EUA são negros, refutando uma falácia de uma jornalista. Os fatos não são mais autorizados se forem "ofensivos". A verdade não vale mais nada, só a narrativa.

Diante disso, muitos olham para o governo em busca de ajuda, para que controlem as redes sociais. Big mistake! É tudo que a esquerda quer: um pretexto para o estado ditar as regras de vez. A saída encontrada por Rubin foi tanto revolucionária como corajosa: ele se uniu a outros três empreendedores, que são fãs do seu show, para lançar uma nova plataforma chamada Locals.com, onde o poder será devolvido ao criador de conteúdo.

As comunidades são com base em assinaturas e o controle pertence ao próprio criador. Não é como acontece com YouTube, Facebook ou Twitter hoje, que determinam as regras e controlam o conteúdo. No Locals.com tudo pertence ao próprio criador, e se ele sair, leva todo o conteúdo com ele. Ele é o responsável pelo filtro de comentários também, podendo escolher moderar sozinho ou com ajuda da plataforma.

"Precisamos devolver o poder ao criador", diz Rubin. "Eles precisam controlar sua propriedade e se comunicar com seus fãs", acrescentou. Para o entrevistador liberal, os algoritmos atuais manipulam os resultados de acordo com as intenções das plataformas, não dos usuários. Há censura subjetiva, presença de bots e trolls que prejudicam o ambiente digital.

A solução oferecida pelo Locals.com é bottom-up, em vez de top-down, ou seja, é descentralizada. Rubin pergunta: "você quer um monstro monolítico controlando o que você pode dizer?" A ideia da nova plataforma é criar pequenas comunidades sem algoritmos manipulados, sem trolls, para que o conteúdo possa fluir de forma mais livre. Os usuários poderão assinar todos os criadores que desejam, criando comunidades ligadas com um feed conjunto, de acordo com seus reais interesses.

É preciso colocar um pouco da própria pele em risco, "skin in the game", como se diz. Assim poderemos construir comunidades mais maduras, sem apelar para a "ajuda" estatal e sem depender das Big Tech companies, com seu viés politicamente correto. Os criadores terão o controle.

E, para testar, já me cadastrei. Minha comunidade se chamará TudoConsta. A ideia é testar o produto e gerar um ambiente para debates livres de ideias, sem filtro ideológico, e sem robôs que só servem para poluir o ambiente. Veremos o resultado. E desejo sucesso ao empreendimento, pois todos estamos cansados da postura dessas plataformas "progressistas"...

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