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Democratas estão brincando com o fogo revolucionário
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É uma tese antiga que já expliquei em outros textos: os democratas se radicalizaram muito nos últimos anos. Aquilo que parecia mais uma espécie de PSDB social-democrata hoje está muito mais para um PSOL da vida. Quem ainda repete que os democratas são moderados ou não acompanha a política americana de perto, ou age de má-fé.

A mídia mainstream, dominada pela patota woke, tem dado o tom, e as bases militantes do partido acompanham. É o "esquadrão" de gente como AOC, Ilhan Omar e Rashid Tlaib que domina a cena. E mesmo os democratas mais velha-guarda cedem. Nancy Pelosi e Joe Biden não têm condições ou desejo de enfrentar a turma.

Nancy, a líder democrata na Câmara, que liderou um impeachment sem qualquer embasamento contra Trump, vem dobrando a aposta. Resolveu tratar todos os republicanos como "inimigos domésticos" agora, como "inimigos de estado", para a perplexidade da entrevistadora (e olha que era da MSNBC, um canal bem à esquerda).

Os democratas passaram mais tempo atacando os Estados Unidos do que apresentando suas políticas públicas durante o lançamento oficial da candidatura de Joe Biden e Kamala Harris. Obama, de forma totalmente irresponsável, alegou que a democracia está ameaçada, sendo que não há um ato concreto do governo Trump contra as instituições. A esquerda americana se tornou antiamericana, cuspindo no legado da nação mais livre na história. É bizarro!

Eis o nível de bizarrice em que a coisa chegou:

Nikki Haley, uma republicana moderada, é filha de imigrantes indianas. Ela é "marrom", portanto. Mas não é só estupidez da moça, ela sim a única branca nessa história; é a mentalidade "woke": Joe Biden é "negro" pois de esquerda, e quem é negro e não vota nele não é negro de verdade; enquanto isso negros como Thomas Sowell são "traidores". O "lugar de fala" é ideológico. Só pode uma narrativa: a vitimização das minorias.

E com base nisso os democratas têm incentivado movimentos revolucionários como o Black Lives Matter, que pretendem implodir o sistema, ou terroristas, como a Antifa. Em mais um caso de negro baleado por policiais, em que se sabe quase nada além dos antecedentes criminais do sujeito, os democratas resolveram jogar lenha na fogueira, e deu "ruim", claro.

O governador foi dar uma lacrada, alegando que não dá mais para conviver com o "racismo sistêmico" da polícia (que não existe, segundo as estatísticas), e agora chama ajuda federal para conter o caos que ajudou a turbinar, jogando lenha na fogueira racial. Eis o governador democrata, claramente um representante das minorias negras:

Assim como Joe Biden, claro, um octogenário branco, rico e ícone da política há décadas, ou seja, da casta do poder. Mas é ele que fala em nome das minorias! E Joe Biden, ao falar sobre o caso, nada disse sobre os baderneiros que espalham o terror. Os democratas têm defendido os "manifestantes", e assessores de Biden ajudaram financeiramente gente do BLM, que não são "combatentes do racismo", mas sim elementos como este:

Parece um "justiceiro social" ou um marginal? Mas no desespero de ver Trump reeleito, os democratas não só se calam sobre esses vândalos; eles passam pano, endossam, alimentam os monstros! Estão brincando com o fogo revolucionário, achando que podem controlar os filhotes depois, como se Frankenstein fosse ser dócil com seu criador. Comentei sobre isso no Jornal da Manhã hoje cedo:

Mesmo Biden sendo visto como "mais moderado", todos sabem que ele está um tanto senil, gagá, e que o governo não seria dele de fato, mas da ala mais radical do partido, da própria Kamala Harris e companhia. Ou Trump é reeleito, ou os Estados Unidos vão avançar algumas casas extras rumo ao caos.

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