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Ecomodernismo: resposta para riscos ambientais é mais tecnologia
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A discussão sobre clima e meio ambiente nunca esteve tão dominada por fatores ideológicos como hoje. Da histeria alarmista do aquecimento global até o uso político de qualquer catástrofe contra governos que não rezam a cartilha do ecologicamente correto, o debate vem sendo tomado por oportunismo e hipocrisia, e poucos se preocupam de fato com como melhorar a situação de forma realista, levando em conta tanto a meta de preservação do ambiente como a de prosperidade econômica.

Não é o caso de Leandro Narloch. Bem ao seu estilo prático, de buscar resultados concretos sem focar tanto na narrativa ideológica, Narloch iniciou um projeto interessante, uma plataforma de divulgação do Ecomodernismo, um movimento que prega mais inovação e tecnologia como única forma de aliar desenvolvimento e preservação do meio ambiente.

Nesse vídeo podemos ter uma ideia melhor do que o avanço tecnológico faz pelo meio ambiente, reduzindo bastante os riscos de vazamentos de óleo como o que afetou drasticamente as praias nordestinas do Brasil:

Segundo Narloch, "A ideia é que só a tecnologia pode dissociar prosperidade de impacto ambiental. Nos torna capazes de produzir mais com menos impacto e menos recursos". Aqueles por trás do movimento defendem urbanização, energia nuclear, tecnologia moderna na produção de comida etc. Ou seja, fogem do estereótipo esquerdista que se espalhou pela causa ambientalista, o que fica claro com a incoerência de rejeitar energia nuclear com base em preconceitos ideológicos, já que se trata de uma das formas mais limpas e seguras de se produzir energia.

Numa postagem do Instagram, o grupo Árvore do Futuro explicou melhor seu apreço pela tecnologia como caminho para proteger a natureza:

Uma grande preocupação dos ambientalistas é a disputa por espaço entre a agricultura e as florestas. A boa notícia é que, graças ao uso de espécies selecionadas, fertilizantes e outras tecnologias, estamos produzindo mais num espaço cada vez menor. Aumentamos a produção de alimentos sem precisar desmatar mais florestas ou intervir em campos ou nascentes. Quem se preocupa com o meio ambiente deve torcer para que a mágica da produtividade continue acontecendo. E o mundo possa produzir mais alimentos e energia com menos recursos e causando menos impacto ambiental.

Em outra publicação, no Facebook, o grupo comparou o alarmismo infundado e histérico de Greta Thunberg, que virou a nova face do movimento ambientalista, com a inovação tecnológica de gente como Bill Gates, que entrega resultados concretos:

Você sabia que, se todos os agricultores do mundo fossem tão produtivos quanto o agricultor médio dos EUA, a agricultura mundial poderia desocupar uma massa de terra do tamanho da Índia? Somos cada vez menos dependentes dos recursos naturais graças ao progresso tecnológico e econômico. A habilidade humana de resolver problemas, através do progresso tecnológico, é a nossa maior arma em prol da preservação do meio ambiente. Por isso, defendemos um ambientalismo focado em resultados, através da ciência e da utilização racional dos recursos naturais.

Se você é daqueles preocupados apenas com a sensação de superioridade moral por repetir clichês ou usar sacola ecologicamente correta; se você é do tipo que idolatra a pirralha ingrata da rica Escandinávia que mata aula para "salvar o planeta" com discursos medonhos; se você tem o perfil típico do "bicho grilo" que abraça árvores, quer cantar para ursos e acha que natureza é algo bonitinho como em Avatar, e não um ambiente hostil que exige do homem sua adaptação; então o movimento do Ecomodernismo não deverá lhe interessar, e você pode seguir com o Greenpeace mesmo.

Mas se você entende que a tecnologia vem sendo utilizada pelo homem desde sempre para melhorar sua condição de vida na natureza, que o progresso capitalista é bem-vindo, que é melhor viver na Suécia do que numa tribo indígena da Amazônia, que o mundo não vai derreter amanhã se não declararmos guerra às indústrias e defendermos um governo socialista global, que Al Gore não passa de um embusteiro oportunista, então esse movimento tem tudo para atrair sua atenção.

Parabéns ao Narloch por tentar trazer essa alternativa para o "debate" sobre o tema, hoje dominado por xiitas que fingem falar em nome da ciência, mas que, no fundo, odeiam a ciência e a tecnologia por trás do sucesso capitalista.

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