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Esquerda brasileira gostaria que Fernández sumisse do mapa
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A simples existência de Alberto Fernández é um enorme constrangimento para a esquerda brasileira. Se por um lado o poste de Kirchner alimenta a esperança de vitória dos nossos socialistas, por outro lado o seu governo esfrega na cara de todos o fracasso que é tal modelo colocado na prática - uma vez mais, pela milésima vez!

Como recordar é viver, precisamos recuperar a memória daqueles que vão gradualmente fingir que nunca enalteceram o socialista - talvez até o coloquem à direita, como fazem com Maduro. Zélia Duncan chegou a expressar inveja dos argentinos por terem um presidente de verdade, ao contrário do Brasil. Miriam Leitão elogiou sua postura, e Patrícia Pilar o chamou de estadista em seguida, para reforçar a mensagem. A especialista que minha colega de bancada Amanda Klein gosta de citar para assuntos americanos realçou que a Argentina tem um presidente de fato, que veta a Copa América pois se preocupa com o povo, ao contrário de Bolsonaro. E esses são apenas alguns exemplos entre tantos.

Aí qual é a realidade por trás das narrativas? A Argentina adotou o mais rigoroso lockdown da região, o que fez essa patota toda repetir que Fernández seguia a ciência. Mas e o resultado? Um fiasco! Não salvou uma só vida, mas destruiu a economia, que despencou o dobro da nossa. Em mortes por habitante, a Argentina passou o Brasil na margem, usando a média móvel semanal:

Em termos de vacinas, a Argentina só conseguiu vacinar 5% da população, metade do Brasil, mesmo para uma população que é apenas um quarto da nossa. O presidente culpou as condições leoninas impostas pela Pfizer, o que leva nossa esquerda ao desespero por melar com sua narrativa patética que condena Bolsonaro por "falta" de vacina - o Brasil é o quarto país do mundo que mais vacinou em termos absolutos - e alega que já poderíamos estar vacinando ainda em 2020!

Em suma, a Argentina tem um governo de esquerda, elogiado por nossa esquerda, que seguiu a "ciência" e colheu apenas fracassos. Isso sem falar das liberdades ameaçadas, com o governo praticando uma ingerência cada vez mais assustadora, impedindo exportação de carnes, mirando no péssimo exemplo venezuelano.

Aí o sujeito ainda vai lá e diz que o México veio dos índios, o Brasil da selva, enquanto a Argentina dos barcos europeus! Desgraça vem mesmo a galope. Podemos apenas imaginar o Lula espumando de raiva, os petistas babando de ódio: "Por que esse imbecil tinha que soltar uma dessas agora, caramba!". Mas o imbecil soltou, expondo seu racismo, seu preconceito, sua arrogância, sua empáfia.

Kátia Abreu, em desespero chinês, tentou jogar Fernández no colo de Bolsonaro! Comparou ambos num tweet que depois foi apagado - talvez quando alguém lembrou a ela que Fernández é explicitamente lulista e Lula é seu grande defensor. Bateu desespero na esquerda. O Estadão já comparou Bolsonaro a Maduro e Chávez, cujo regime nefasto é apoiado até hoje pelo PT de Lula. O esforço é comovente, mas ineficaz: o povo brasileiro sabe muito bem quem, entre Lula e Bolsonaro, representa de fato a ameaça vermelha, chavista, comunista, do Foro de SP.

Fernández é incompetente, preconceituoso e, acima de tudo, lulista de coração e alma. Lula fez campanha por ele, e ele agradeceu fazendo o L de Lula em diversas ocasiões, ao lado de petistas. Quem pariu Mateus que o embale, não? E até outubro de 2022 certamente a situação argentina só vai piorar, pois é o resultado inevitável do socialismo pregado pelo PT. Tudo que Bolsonaro terá de fazer é apontar para os vizinhos, los hermanos, e perguntar ao eleitor: é isso que você deseja para o nosso Brasil?

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