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“Garantistas” apelam a malabarismos para defender impunidade
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Confesso: havia tempo que não lia nada do Reinaldo Azevedo. Precisei de Plasil na veia após ler sua coluna na Folha hoje. Não é mais possível distingui-lo do Greenwald, por exemplo. O ódio que o jornalista sente pelos responsáveis pela Lava Jato é visível e só rivaliza com aquele de Gilmar Mendes, uma espécie de Azevedo do STF.

"Quem precisa de tornozeleira não é Lula, mas os senhores procuradores: a tornozeleira da Constituição. Poderão, assim, manter-se distantes de pistolas e de quadrilheiros", escreve Reinaldo. Constituição? O STF está legislando para boicotar a Lava Jato, isso sim!

O juiz toma a decisão com base na lei, não há prova alguma de que houve, de fato, prejuízo para os réus por conta da ordem de falas, e ainda assim os "garantistas" querem encontrar na Carta Magna de 1215, ou na "abstração" da Justiça, uma filigrana para melar a decisão?

Nada pior do que um pseudo-garantista usando argumentos supostamente conservadores para defender impunidade. Em nome do "estado de direito", essa turma quer defender bandidos e condenar juízes e procuradores que enfrentaram os corruptos poderosos. É um espanto!

E para adicionar insulto à injúria, Gilmar Mendes pretende usar provas ilícitas como instrumento para avacalhar com a Lava Jato. Foi o tema do comentário de Vera Magalhães no Jornal da Manhã hoje:

Reinaldo Azevedo, que se diz um liberal, e Gilmar Mendes, que se vende como garantista do estado de direito, prestam um péssimo papel à defesa de valores importantes. Não estão efetivamente defendendo a Constituição ou as instituições republicanas, mas sim buscando brechas, filigranas ou tecnicidades jurídicas para atacar o espírito da lei e proteger corruptos.

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