Sou profundo admirador de Niall Ferguson, quem considero um dos melhores historiadores econômicos da atualidade. Seus livros e artigos são de uma objetividade ímpar. Por outro lado, sou um grande crítico de Paul Krugman, quem julgo um panfleteiro irresponsável, um militante esquerdista que passou a defender uma nota só: aumento de gastos públicos como panaceia para todos os males do mundo.
Nem preciso dizer, portanto, que acompanhei com regozijo o embate entre ambos, o qual terminou com um nocaute definitivo do escocês sobre o americano. Krugman tem se escondido atrás de seu Prêmio Nobel há anos, usando-o como escudo de proteção para sua falta de embasamento e argumentos nos debates econômicos recentes.
Kenneth Rogoff chegou a ficar espantado em um debate com Krugman, quando este defendeu que seria positivo para a economia americana investir bilhões na defesa contra uma hipotética invasão alienígena. Pagar gente para cavar e depois tampar buracos, só para estimular o emprego via gastos públicos: algo que um aluno do primeiro ano de economia não levaria a sério, mas defendido com seriedade por um Nobel de Economia!
Na Veja desta semana, Eurípedes Alcântara faz um breve resumo da disputa entre ambos, e conclui:
No mercado financeiro ninguém mais escuta o que diz Krugman, visto como um fanfarrão, um maluco ou oportunista. Resta saber se depois desse massacre público nossa imprensa vai continuar levando Krugman a sério e traduzindo seus panfletos partidários.
Rodrigo Constantino
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião