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Professores ou proselitistas? Um caso concreto.
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Pela quantidade de curtidas que o manifesto do aluno contra o marxismo em sala de aula teve, ficou claro que há enorme demanda reprimida por gritos de liberdade contra essa doutrinação universitária. Todos nós sabemos como as faculdades estão tomadas por vermelhos, e como isso tem sido uma tática cultural da esquerda.

Nesse texto vou mostrar um caso concreto. Luciano Elia é nada menos do que o coordenador de Pós-Graduação de Psicanálise da Uerj. Esperava-se alguém com uma postura minimamente isenta e científica para ocupar tal cargo.

Mas uma rápida visita a sua página de Facebook, aberta ao público, mostra uma espécie de adolescente marxista encantado com a revolução comunista. É constrangedor. Até carona na atitude patética de Caetano Veloso em homenagem aos vândalos do Black Bloc o doutor tentou pegar. Vejam:

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Vergonha alheia. Se Caetano fazendo isso já foi triste, o que dizer de um professor que tenta tirar casquinha de rebelde copiando o cantor baiano? Ele explicou sua atitude: “[…] a foto como black bloc era uma homenagem pontual ao movimento, sobretudo no dia 7 de setembro”. Patriota o doutor, não? Ele ainda comentou sobre a polícia:

Luciano Elia

Instintos mais primitivos? Essa ele copiou do Roberto Jefferson. Por falar nele, lembramos do mensalão. O coordenador de Pós-Graduação de Psicanálise da Uerj tem comentários “interessantes” sobre o caso de corrupção e tentativa de golpe à democracia do PT também. Vejam:

O Brasil do PT, de Lula e de Dilma, é um país que mudou de cara, de perfil e de frente, mudou seu lugar no mundo, mudou seu lugar para os próprios brasileiros, tirou uma enorme parcela da população – a maioria, é claro – da sua condição inferior à linha da miséria e da fome, tornou-se um país forte economicamente, com um desenho social diferente e podemos dizer inédito em toda a História da República. Foi preciso um operário ser presidente para mudar o Brasil, missão herdada por uma ex-guerrilheira política, que lutou contra a ditadura militar ao risco de sua própria vida, e é a primeira mulher presidenta do Brasil. […] E que não me venham falar de mensalão e seus adereços, porque esta prática, aprendida pelo desacostumado PT quando chega ao poder e, claro, se lambuza, era corriqueira de todos os outros partidos que freqüentaram o poder, PSDB no topo e na função de ensinante ao aprendiz PT, e, se isso não justifica nada, como é por demais evidente, configura no entanto um estrondoso equívoco infinitamente mais histórico e político do que moral (nunca se tratou de enriquecimento ilícito ou corrupção em benefício pessoal) cujo preço, portanto, só mesmo a História – e não a Justiça – estará em condições de cobrar. Portanto, os governos do PT que desde 2002 temos a honra e a alegria de ter no Brasil merecem celebração indiscutível e tornaram o Brasil mil vezes melhor do que era. Digo, de passagem, que (ainda) sou membro filiado do PT e, é claro, como todo brasileiro desejoso de um Brasil melhor, votei na Dilma.

Peço perdão ao leitor decente por não ter recomendado um Engov antes. É isso mesmo: o coordenador de Pós-Graduação de Psicanálise da Uerj abraçou, in totum, a “tese” do próprio José Dirceu, chefe de quadrilha julgado e condenado pelo STF.

Vejam que o cara de pau joga a culpa do mensalão no colo do PSDB, tentando enganar desavisados, e ainda diz que não foi um desvio moral, pois “nunca se tratou de enriquecimento ilícito ou corrupção em benefício pessoal”. Mais um que pensa que roubar pela “causa” é legítimo. E ele coordena a Pós-Graduação de Psicanálise da Uerj…

Em seu tempo vago, parece que Luciano Elia se dedica bastante a fazer propaganda política para a esquerda radical. Em letras garrafais e tudo.  Vejam um exemplo entre tantos:

AMIGOS, É HORA DE LEVAR MAIS PRÁ CIMA AINDA A PONTUAÇÃO DO FREIXO, QUE NÃO PÁRA DE SUBIR, MAS QUE, PARA CAUSAR O NECESSÁRIO, DESEJADO, BENÉFICO, SAUDÁVEL, ESPERADO, RAZOÁVEL-RACIONAL, MERECIDO E RESOLUTIVO SEGUNDO TURNO, PRECISA QUE NÓS NÃO PAREMOS MAIS DE METER BRASA NO FOGO. TODOS À UERJ NESTA QUARTA, 26, ÀS 18 HORAS, NO AUDITÓRIO 51 (QUINTO ANDAR). NADA É IMPOSSÍVEL DE MUDAR!!!!!!!!!!

Entre as páginas que ele curtiu no Facebook, encontramos essa:

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Alguém poderia dizer: “Ora, ele é um profissional isento em seu trabalho de coordenação de pós da Uerj, e enquanto indivíduo tem suas crenças políticas, que não se misturam com o curso”. Será? Aqui temos uma palestra que ele fez. Reparem no tema:

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Algo me diz que ao falar da “relação entre Psicanálise e políticas do Estado”, o coordenador de Pós-Graduação de Psicanálise da Uerj não deve ter deixado de fora seu fanatismo político em prol da esquerda jurássica.

Outro exemplo em que sua visão político-ideológica claramente se mistura com a Psicanálise está na bandeira contra a internação dos viciados em crack. O coordenador de Pós-Graduação de Psicanálise da Uerj acha que devemos “escutar” esses dependentes, mesmo os zumbis que vemos constantemente nas imagens da TV. Diz ele:

Não se trata de deixar ninguém drogar-se, estrebuchar ou morrer na rua. Trata-se de abordá-los, cuidar deles, ouvi-los, intervir em suas vidas na própria rua, que é um espaço social possível, muitas vezes o único possível, para se sustentar uma existência sobre a qual Estado, profisisonais e cidadãos responsáveis podem e dever intervir.

Já posso até imaginar um zumbi com sinais de agressividade na cracolândia, gritando contra todos, ameaçando qualquer transeunte que passa por ali, e Luciano Elia, coordenador de Pós-Graduação de Psicanálise da Uerj, puxando um divã no meio da rua para uma sessão de terapia dialética. Experiência no assunto ele tem, ao menos em pesquisa. Uma delas, de 2010 a 2012, que consta em seu currículo Lattes, diz:

Trata-se de criar condições de abordagem de crianças e jovens em situação de rua e usuárias do crack e outras drogas no território da AP 5.1 (Zona Oestre do Rio de Janeiro (bairros de Bangu, Realenfo, Padre Miguel e adjacências) de modo a conhecer e traçar os eixos da sua experiência com as drogas, entendendo-se o termo “experiência”, no contexto da pesquisa/intervenção, no sentido fenomenológico e husserliano do termo. Recusa-se assim a premissa de que o uso da droga constitua-se, por definioção, em uma psicopatologia, e portanto a intervenção perde qualquer caráter de tratamento – de que seria o tratamento? – articulando-se, na direção da intervenção a ser construída com esses jovens, Fenomenologia (experiência imediata, supressão das mediações conceituais prévias), a Psicanálise (perspectiva da escuta do sujeito de modo a situar sua posição a partir de seu ato de fala) e Dialética (exigência de inserção da experiência e do sujeito da fala em um campo de tensões e conflitos socio-historico-politicos).

Agora pergunto, caro leitor: você pensa que há a mínima chance de passar por um curso de Pós-Graduação de Psicanálise na Uerj, coordenado por Luciano Elia, sem sofrer ao mesmo tempo algum tipo de doutrinação ideológica? Ciência humana, ou proselitismo da pior espécie?

Boa sorte a todos os alunos do curso. Vão precisar dela, se não quiserem sair de lá como papagaios de clichês marxistas e ícones da “psicologia social”, que não passa de propaganda ideológica maquiada de ciência.

É, meus caros, está tudo dominado. Os liberais e conservadores precisam compreender que a batalha é, acima de tudo, cultural. Enquanto esse tipo de militante comunista estiver dando as cartas na “educação” brasileira, estaremos perdidos mesmo! Como diria Roberto Campos, não corremos o menor risco de dar certo.

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