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Uma claque de baianos fascistas impede evento na Flica
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Já participei de uma Flica, a feira literária de Cachoeira, e foi muito interessante. Falei para uma plateia majoritariamente contrária ao meu ponto de vista, contra cotas raciais e segregação com base no conceito de raça, e ainda assim foi um evento civilizado. Ao término, recebi elogios de algumas pessoas, alegando que era raro alguém ter coragem de dizer tais coisas por ali. Aqui tem uma parte do meu discurso:

httpv://www.youtube.com/watch?v=hOGG1BY0_Lk

Pois bem, parece que esse ano a coisa não correu bem da mesma forma. Leio que tanto Demétrio Magnoli como Pondé sofreram ataques, sendo que o último sequer conseguiu fazer sua palestra por motivos de segurança. A organização do evento alegou que não poderia garantir a integridade física do filósofo. Que vergonha, gente!

Não para os organizadores da Flica, liderados por Aurélio Schommer, que merece todo o meu respeito (sou, inclusive, autor do prefácio de seu ótimo livro História do Brasil Vira-Lata). Mas sim para esse grupelho de baianos que fez esse papelão, demonstrando que não são capazes de argumentar e partem para a linguagem dos covardes, a violência. Vejam que lamentável:

 

Fonte: Correio

Essa coisa de usar a ameaça de violência como “prima ratio” está passando dos limites no Brasil. Estamos na era da barbárie? Essa turma só sabe latir? Essa falta de respeito ao contraditório é típica dos fascistas. Há quem invada laboratórios para soltar animais. Mas pergunto: o que fazer com esses animais humanos soltos por aí, impedindo o debate livre, o diálogo, o avanço da CULTURA?

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