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BIE – Banco de Imagens Externas. 
Lixão da Estrutural.
Os municípios poderão ter mais dois anos e contar com recursos federais para se adaptarem à Política Nacional de Resíduos Sólidos, a lei que, entre outras mudanças, prevê o fim dos lixões. A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) durante o debate da MP 651/2014.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
BIE – Banco de Imagens Externas. Lixão da Estrutural. Os municípios poderão ter mais dois anos e contar com recursos federais para se adaptarem à Política Nacional de Resíduos Sólidos, a lei que, entre outras mudanças, prevê o fim dos lixões. A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) durante o debate da MP 651/2014. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad

O Senado aprovou nesta quarta-feira (24) o marco legal do saneamento básico, que facilita a entrada da iniciativa privada no setor. Foram 65 votos favoráveis e 13 contrários. O projeto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro, pois já teve o aval da Câmara dos Deputados.

A votação aconteceu em um clima de tranquilidade, após o governo conseguir costurar um acordo com o Senado para vetar pontos polêmicos. O acordo fez com que todos os líderes retirassem os destaques (pedidos pontuais de mudança ao texto aprovado) apresentados. Com isso, a votação ocorreu de forma célere e o texto não precisou voltar para a Câmara, já que não foi modificado pelos senadores.

Trata-se de ótima notícia! O Brasil tem cerca de cem milhões de pessoas sem tratamento de esgoto, e mais de 30 milhões sem água tratada. Isso é responsável por milhares de mortes por doenças facilmente tratáveis, que ocorrem por falta de higiene básica.

Atrair o setor privado para investir no saneamento, portanto, é crucial. Espera-se até R$ 700 bilhões em investimentos, e a universalização até 2032. Há bons exemplos de exploração pelo setor privado já, como no caso de Niterói, no Rio de Janeiro, que já atingiu 100% de tratamento de água e esgoto faz tempo.

A esquerda jurássica, porém, insiste numa narrativa ideológica tosca, alegando que "água não é mercadoria". Fácil falar isso quando se desfruta da piscina do Copacabana Palace, como fez Marcelo Freixo, do PSOL. Mas é complicado para os pobres que vivem em meio ao lixão das favelas e periferias. A hipocrisia não passou despercebida e o socialista foi bastante criticado nas redes sociais. Foi o caso do secretário da Fundação Palmares:

De onde menos se espera é que não sai nada mesmo. A turma do PT e seus satélites, como a Rede, lutarem contra a aprovação do projeto. São os mesmos que estiveram contra o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, as privatizações e que basicamente torcem pelo coronavírus para prejudicar o governo atual. Conspiram contra o Brasil. Eis a lista dos senadores que votaram contra, ironicamente 13, o número da Besta, para que nunca sejam esquecidos na época das eleições:

O marco é uma vitória do país, teve mérito do relator tucano Tasso Jereissati, mas também do governo Bolsonaro. Foi uma aposta importante da equipe econômica de Paulo Guedes. O ministro Tarcísio Gomes de Freitas festejou a vitória:

E, como Xico Graziano reconhece, vem sendo um esforço do ministro Ricardo Salles chamar a atenção para aspectos mais locais do meio ambiente:

Em vez de ficar na zona de conforto dos discursos abstratos sobre "aquecimento global", Salles tem destacado muito a importância desses problemas locais. O lixão é um problema bem mais concreto e real...

Por falar em meio ambiente, a ministra da Agricultura Tereza Cristina, em entrevista no Jornal da Manhã hoje, disse que o governo tem pecado na comunicação, pois há muita desinformação sobre o estado de nossas florestas, e elogiou a iniciativa do presidente de delegar ao vice Mourão os cuidados da região.

Ela afirma que há, sim, uma agenda protecionista na Europa que usa esse discurso como pretexto. O mais triste é ver tanto brasileiro endossando essas mentiras, que prejudicam o Brasil, só por fatores ideológicos ou partidários. Podiam ser mais patriotas...

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