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Morreu a mesma quantidade de pessoas no Brasil em 2019 e 2020 por doenças respiratórias
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Ao julgar pela mídia, só se morre no mundo agora por coronavírus. A contagem mórbida de cadáveres segue hora a hora, e já passam de 12 mil os óbitos colocados na conta da pandemia. Toda a minha solidariedade aos parentes e amigos, mas precisamos aqui fazer análise, não sensacionalismo. Para isso já temos boa parte da imprensa.

Resolvi fazer aquilo que poucos têm efeito: sair do barulho do dia a dia e procurar os dados frios. No Portal da Transparência temos as causas de morte no país ano a ano. É possível também afunilar para um período definido. Observando o que matou nossa população entre meados de março e hoje, e comparando com o mesmo período do ano passado, pasmem!, concluímos que o abrangente "doenças respiratórias" foi responsável pela mesma quantidade de óbitos!

Reparem que o covid-19 basicamente substitui outras causas atreladas a doenças respiratórias, mas não aumenta o número total. Na verdade, há uma queda de quase dez mil casos de pneumonia e cerca de sete mil óbitos por septicemia, e 12 mil casos novos de covil-19.

Da Wikipedia: A sepse ocorre quando substâncias químicas liberadas na corrente sanguínea para combater uma infecção desencadeiam uma inflamação em todo o corpo. Isso pode causar uma série de alterações que danificam diversos sistemas de órgãos, levando-os a falhar e, às vezes, resultando em morte. Os sintomas incluem febre, dificuldade respiratória, pressão arterial baixa, ritmo cardíaco acelerado e confusão mental.

A análise suscita algumas questões. Será que há casos considerados de covid-19 e que, na verdade, estão ligados a outras fontes? Quando observamos os dados por faixa etária, as dúvidas ficam ainda maiores. Sabemos que os idosos são grupo de risco bem maior do coronavírus chinês, mas também eles morrem muito mais de pneumonia. E houve uma queda acentuada de mortes de quem tem mais de 70 anos por pneumonia. Milagre?

Esses dados geram mais dúvidas do que certezas, o que deveria levar a uma humildade maior dos "especialistas", mesmo leigos, que estão seguros da necessidade de isolamento radical para combater o covid-19. O custo econômico de uma depressão é certo e gigantesco, e afeta vidas humanas também.

Talvez a quarentena tenha servido basicamente para reduzir mortes por acidentes de trânsito, sem qualquer impacto concreto nos casos de doenças respiratórias, e ainda vai produzir, além de milhões de desempregados, doenças mentais, suicídios e doenças cardíacas pela angústia gerada. Os que só falam da coronavírus e pregam sem pestanejar o isolamento radical "perpétuo" precisam dar algumas respostas...

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