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O ditador socialista Daniel Ortega venceu mais uma "eleição" na Nicarágua, após mandar prender todos os seus adversários. Ninguém, nem mesmo nossa velha imprensa, ousa fingir se tratar de um pleito normal. Todos sabem que não há resquícios de democracia por lá. Mas muitos jornalistas condenam a situação sem fazer qualquer elo com o PT de Lula, defensor de Ortega. Outros até "criticam", mas reduzem tudo a apenas mais um "erro".

É o caso de Miriam Leitão, do Globo. Compartilhando um texto do colega José Casado, agora na Veja, Leitão alega que o jornalista "explica mais um erro do PT nas suas relações com ditadores latino americanos". Um erro? Só isso, um erro? O PT dá todos os sinais de flertar com os piores regimes do planeta, endossa até hoje a ditadura venezuelana, idolatra o regime cubano, mas nossos jornalistas querem muito crer que se trata de um partido democrata e quiçá até moderado! Erro é se enganar num ponto qualquer; o elo do PT com regimes tirânicos socialistas tem é método!

Mas admitir a essência totalitária lulista seria demais da conta para essa turma, que prefere demonizar Bolsonaro. No fundo, 99% dos nossos jornalistas são de esquerda, e podem até preferir o estilo mais moderado dos tucanos - na forma - mas entre qualquer esquerdista, mesmo o mais radical de todos, e alguém de direita, eles sempre tomarão o partido da esquerda. Pode ser PT, PSOL ou até PCdoB, não importa! Para eles, Bolsonaro é muito pior do que Daniel Ortega!

Enquanto isso... vem aí a "terceira via", aquela que anda como tucano, fala como tucano, parece um tucano, pois é tucana! E o nome com mais chances, entre mais de uma dezena de proponentes, sem dúvida é o de Sergio Moro, pelo "recall" dos tempos de juiz na Lava Jato. O problema é que Moro, desde que saiu do governo da forma como saiu, para supostamente proteger sua biografia, tem feito de tudo para afundar seu nome na lama.

Mostrou-se leviano nas acusações gravíssimas que fez, abandonou o barco atirando no meio de uma pandemia, foi logo dar entrevista para a emissora que é arquirrival do governo e mais parece um partido de oposição, virou colunista da revista dos "antas", um panfleto tucano, e eis que agora resolve se aproximar dos mais que decadentes "garotos do MBL", também conhecidos como PsolKids.

A articulação política de Moro é realmente um espanto! Mas talvez seja o que restou ao ex-ministro. Nas redes sociais, ele já tinha se transformado numa espécie de Huck mesmo, sempre "lacrando" com comentários calculados para agradar uma elite cosmopolita formada pela esquerda caviar politicamente correta. Desde então, Moro concentra suas críticas ao governo Bolsonaro, poupando o PT. Chegou a dizer que havia mais republicanismo na Polícia Federal da era lulista, e comparou o uso das emendas parlamentares com o mensalão, banalizando o projeto totalitário petista de compra de todo o Congresso para governar sozinho.

Moro, lamento dizer, virou um fanfarrão! E não há maior prova disso do que essa aproximação com o MBL, um movimento que já perdeu qualquer credibilidade, virou pura demagogia, aliou-se aos piores nomes da esquerda, morreu mesmo, e só falta enterrar. Era essa a biografia que Sergio Moro pretendia proteger? Tornar-se um aliado de Renan Santos?!

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