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O partido esquerdista da elite negra
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Eu tenho um sonho. Assim como Martin Luther King, eu sonho com o dia em que as pessoas serão julgadas pelo seu caráter, não pela cor de sua pele. Mas o quão distante estamos deste dia!

Cada vez mais vemos os "progressistas" apostarem na segregação racial, tentando dividir até mesmo um povo misturado como o brasileiro entre pretos e brancos, desaparecendo com cerca de 40% da população, formada por pardos.

A nova investida veio pelo TSE, que sequer deveria existir, e ganhou uma força de Lewandowski, que resolveu antecipar a decisão que obriga partidos a uma cota racial na divisão dos recursos.

Os líderes dos movimentos raciais festejaram. A liminar de Lewandowski é resultado de uma batalha que o advogado Irapuã Santana, da ONG Educafro, trava há dois anos e meio. Junto com Frei Davi, Santana foi o responsável por ingressar com uma consulta no TSE, em 2018, pedindo a extensão da regra definida pelo STF para candidaturas femininas, mas para candidatos negros.

Frei Davi é claramente um pardo para qualquer padrão razoável, mas se considera o porta-voz de todos os negros do Brasil. É a elite "negra" agindo para que o esquerdismo estenda seus tentáculos sobre tudo, sempre com base nesse critério racial. Não esperem que movimentos negros enalteçam negros liberais ou conservadores, porém.

Com essa decisão esdrúxula, o Brasil deu mais um passo para a instalação definitiva de uma espécie de "tribunal racial". Sim, afinal de contas, ou temos um critério de autodeclaração subjetiva, sujeito a todo tipo de fraude, ou temos uma banca avaliadora para julgar quem passa e quem não passa por negro.

"É mexendo no sistema por dentro que a gente vai conseguir reformas estruturantes que possam penalizar a discriminação racial dentro dos partidos. Agora pessoas negras podem ter mais chances de se eleger e desenhar políticas públicas voltadas à população negra", disse o advogado da ONG.

Resta constatar o óbvio: a ideia é eleger negros de esquerda, que aplaudem essa cota racial, já que negros conservadores, como o secretário da Fundação Palmares Sergio Camargo, abominam esse tipo de divisão arbitrária:

A direita quer falar em mérito individual, enquanto a esquerda coletivista insiste na divisão racial. E conta com o apoio dos ministros do STF. Um deles, o Supremo Pavão Ativista, quer "empurrar a História" na direção da "justiça racial".

Um partido político é uma parte da população, como o nome diz. Tem divisão com base em tudo, normalmente visão de mundo, ideologia, doutrina e programas políticos. Tem partido de esquerda, centro e direita, partido ambientalista, partido temático. Impor uma cota de divisão de recursos dentro do partido com base no critério racial é absurdo, uma imposição de uma determinada visão de mundo sobre todas.

Fizeram o mesmo com mulheres, pois o movimento feminista é outro grupo coletivista com enorme poder, como o racial, e sabemos no que isso deu: candidaturas laranjas, corrupção, esquemas. Se mais mulheres e negros querem ingressar na política, ótimo. São livres para tanto. Mas isso jamais deveria ser imposto de cima para baixo.

O que os coletivistas fazem é selecionar uma característica qualquer, como "raça" ou sexo (que paradoxalmente é algo subjetivo para a mesma esquerda "progressista"), e determinam que essa é a única característica que importa no indivíduo. Querem uma divisão no Congresso em linha com a sociedade, o que não faz qualquer sentido. Ou vamos fazer o mesmo para altura, gordura, etc?

Sabem o que realmente falta na política nacional? Político honesto! E político conservador! Esse grupo, sim, está bastante sub-representado em Brasília. O povo brasileiro é bem mais conservador que o Congresso.

Mas sobre isso os movimentos coletivistas que falam em nome das "minorias" não querem nem saber. Estão mais preocupados em "empurrar a História" ladeira abaixo, de volta a uma época em que indivíduos eram segregados com base na "raça".

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