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Os “progressistas tolerantes” não perdoam ator Vince Vaughn por falar com Trump em jogo
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Hollywood tem mais socialista do que Cuba. É o habitat natural da esquerda radical. Quando se fala em coragem para sair do armário, por exemplo, isso não tem nada a ver com assumir que é gay, algo tão banal por ali como ser rico. Sair do armário, nesse ambiente, é se declarar um... republicano!

Cruzes! Como pode um ser tão bárbaro, ultrapassado e alienado frequentar as rodas da alta sociedade em L.A.?! Mas notem que não é preciso sequer ser um conservador: basta não ser um democrata empedernido para atrair olhares indignados ou de pena. Se você não abraça uma das causas sagradas da religião secular "progressista", então você só pode ser uma pessoa ruim.

E se você, além de recusar as bandeiras "corretas", mostrar alguma afinidade com uma figura terrível como Trump, que todos sabem ser muito pior do que Hitler e Stalin juntos, então você é realmente a pior pessoa do planeta. Foi o "crime" cometido pelo ator Vince Vaughn, que tem inclinações libertárias. Ele ousou cumprimentar com simpatia o presidente, trocar dois dedos de prosa com ele, e depois ir embora. Eles estavam num jogo de basquete em New Orleans, e os "progressistas tolerantes" logo compartilharam as imagens "chocantes", detonando o astro.

"Eu sinto muito por ter de compartilhar esse vídeo com você", lamentou Timothy Burke. A interação dos dois durante o jogo viralizou, despertando a fúria dos democratas e vários ataques ao ator. Fãs chegaram a falar em "nojo" dessa atitude. Outros foram mais agressivos ainda. E houve reação do outro lado também, com gente perguntando se os críticos não tinham mais nada para fazer de suas vidas.

Alexandre Borges, comentando sobre a crescente polarização no debate político, ironizou a postura dessa turma do "ódio do bem" à esquerda:

Enquanto cada um julgar que sua visão de mundo é a única passível de correção, e considerar todos aqueles que discordam como pessoas ruins, não haverá qualquer chance para um debate civilizado e para um convívio amigável. A esquerda tem batido cada vez mais nas supostas intenções malignas dos conservadores, em vez de debater com base em seus argumentos. Rotular o adversário dessa forma é pedir uma cizânia social, criando um abismo segregacionista.

Se você considera metade do lado de lá como um bando de "deploráveis" ou "nazistas", só por terem votado em Trump ou Bolsonaro, então claro que você vai justificar posturas de intolerância. Afinal, como tolerar nazistas?! Essa narrativa tem impedido qualquer ponte entre os dois corredores ideológicos, o que é lamentável e perigoso para a democracia.

A "Trump Derengement Syndrome", essa patologia que muitos têm demonstrado em relação ao presidente republicano, leva a essa incoerência dos que falam em nome da diversidade e da tolerância, mas não aceitam sequer uma conversa banal com o outro.

A verdadeira ameaça à democracia não é Trump, mas essa reação insana a ele. É o que mostra Kimberley Strassel, do board editorial do WSJ, em Resistance (at all costs). Quem está destruindo a democracia e o tecido social é justamente a esquerda paranóica e histérica, que não se importa de lançar mão dos piores meios para tão "nobre" fim: salvar a América do "fascismo" de Trump. Para tanto, quem se importa com métodos... fascistas?

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