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O tenista número um do mundo competirá no Aberto da Austrália de 2022. Após meses de especulação devido às exigências de vacinação no torneio, Novak Djokovic recebeu uma isenção médica para iniciar a defesa de seu título do Aberto da Austrália em 2021.

“Djokovic vai competir no Aberto da Austrália e está a caminho da Austrália”, disse a organização do torneio em um comunicado. “Djokovic solicitou uma isenção médica que foi concedida após um processo de revisão rigoroso envolvendo dois painéis independentes separados de especialistas médicos”, continuou.

“Um deles foi o Painel de Revisão de Isenção Médica Independente nomeado pelo Departamento de Saúde de Victoria. Eles avaliaram todas as solicitações para ver se atendiam às diretrizes do Australian Technical Advisory Group on Imunization (ATAGI)”. Djokovic confirmou a notícia nas redes sociais.

O Aberto da Austrália exige que todos os jogadores sejam vacinados contra o COVID-19 ou recebam uma isenção médica. O requisito também se aplica aos fãs e funcionários presentes no torneio. “Protocolos justos e independentes foram estabelecidos para avaliar os pedidos de isenção médica que nos permitirão garantir que o Australian Open 2022 seja seguro e agradável para todos”, disse o diretor do torneio Craig Tiley. “O ponto central desse processo era que as decisões fossem tomadas por especialistas médicos independentes e que cada candidato recebesse a devida consideração”, continuou Tiley.

Causa espanto tanto rigor com o tal passaporte vacinal, uma vez que sabemos que as vacinas não impedem contágio do vírus. Cruzeiros que exigem todos vacinados têm tido surtos de Covid, o que, por si só, deveria ser suficiente para abandonarem essa ideia segregacionista e autoritária, além de algo anticientífico. Vacina-se quem quer, e vida que segue, especialmente com essa variante tão mais transmissível, mas bem menos letal. Basta ver a taxa de óbito na África do Sul, onde a Ômicron começou, e que conta com vacinação bem menor do que a Europa ou os Estados Unidos, com apenas cerca de 30% da população vacinada:

As próprias autoridades africanas afirmam que superaram o pior, e por isso é tão difícil compreender a obsessão da mídia e das autoridades com o número de casos, e não com as mortes. Mas nada disso importa. Governadores querem vacinar crianças de quatro anos, Doria exige vacina para todos os servidores estaduais, o autoritarismo segue a todo vapor, sem qualquer respeito pela ciência e pela liberdade, enquanto a China continua mentindo para o mundo, alegando ter tido somente duas mortes de Covid este ano!

Nesse ambiente tóxico, é salutar ver um grande atleta lutando por sua liberdade básica, que é também a nossa.

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