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Por que precisamos falar sobre a origem chinesa do vírus
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro pode ter atacado o governo chinês como cortina de fumaça para desviar a atenção dos erros cometidos por seu pai, e pode ter tido pouco tato diplomático num momento delicado. Ou seja, pode ter as intenções erradas e um "timing" inadequado, mas precisamos falar sobre a origem chinesa do vírus.

Não é por picuinha, e tampouco devemos temer demais o risco de "melindrar" o regime chinês, que estaria neste momento distribuindo equipamentos relevantes para o combate à epidemia. Se não for no momento do pânico, da comoção mundial, do medo diante dos efeitos terríveis da epidemia, poderá ser tarde demais. E aí corremos o risco de novas pandemias.

Muitos "jornalistas" estão tentando mascarar a responsabilidade chinesa nessa pandemia. Ela poderia ter ocorrido em qualquer lugar, alegam, e reforçar sua origem chinesa seria "sinofobia". Balela. Estão mais preocupados em não serem acusados de "preconceituosos" do que com a prevenção de novas pandemias. E é justamente por conta dessa desinformação, e também pela postura de boa parte da mídia, que devemos tratar das causas da doença.

Um estudo científico publicado pela revista Nature concluiu que a probabilidade é de que o Covid-19 tenha mesmo surgido pelo consumo de carnes "exóticas" em Wuhan. Não foi a primeira vez, e não será a última. Comer morcego ou rato pode ter virado parte da "cultura", mas surgiu como ato desesperado da miséria causada pelo comunismo.

A primeira lição importante, portanto, é que a miséria é a maior praga de todas, e felizmente sabemos como combate-la: com o livre mercado capitalista. Não obstante, enquanto a prosperidade não se alastrar mais num país ainda muito dominado pelo estado, é crucial impor restrições a esses mercados "exóticos".

Vídeos circulam nas redes sociais e são asquerosos demais para compartilhar aqui. Não é razoável aceitar passivamente esses hábitos nojentos como "culturais" ou "liberdade de escolha", especialmente quando conhecemos agora parte do seu custo ao resto do mundo todo.

Dennis Prager e a Spectator USA, filial americana da melhor revista britânica, colocaram o dedo na ferida: esses mercados de bichos asquerosos precisam ser fechados na China! O artigo publicado na revista conclui:

Após inúmeras infecções e mortes, a obliteração de trilhões de dólares e a reformulação radical da vida moderna como a conhecemos, o mínimo que a China poderia fazer é introduzir regulamentos mais severos de segurança alimentar, erradicar todos os "mercados úmidos" e proibir o comércio de animais selvagens, de uma vez por todas.

Eis o primeiro motivo para não evitarmos a responsabilização do regime chinês pela pandemia, mesmo que seja nosso maior parceiro comercial. Mas há um segundo motivo, tão importante quanto este, que diz respeito a essa narrativa abjeta e ideológica que estamos vendo em parte da imprensa, passando pano na ditadura chinesa.

Descobri no JN, por exemplo, que a ditadura chinesa é altruísta, que ofereceu ajuda ao mundo todo para enfrentar o vírus que se espalhou e virou pandemia... por omissão criminosa do regime opressor chinês! Deram duas vezes destaque a essa suposta abnegação do regime, talvez só para atingir o filho do presidente.

Fiquei perplexo com uma aparente incoerência também: se o regime chinês é tão bom assim, por que a mesma emissora ataca tanto o suposto viés autoritário de Bolsonaro? Vamos lembrar, afinal, que na “maravilhosa” China a emissora não poderia atacar tanto o governo como faz no Brasil. Será que ela gostaria que Bolsonaro agisse mais de acordo com os “valores humanitários” do presidente (sic) chinês?

Não é hora de covardia! O custo humanitário e econômico do vírus chinês já é incalculável, e deve servir ao menos para uma dura reavaliação da conduta do regime chinês no mundo, especialmente numa época em que tantos "jornalistas" elogiam o tal "modelo chinês", fazendo vista grossa para seus abusos constantes.

O regime chinês ajudou a espalhar o Covid-19 por omissão criminosa, ao prender médicos que tentavam alertar para o perigo. A falta de transparência tem tudo a ver com o fato de ter virado uma pandemia. Não há liberdade de imprensa no país, e nossos "jornalistas" pusilânimes acham adequado tomar o partido do PCC para atacar o governo brasileiro! Adrilles Jorge tocou no ponto certo:

Esse discurso tem implicações na política brasileira, no futuro de nossa democracia. O Covid-19, se Deus quiser e os laboratórios capitalistas conseguirem a cura, passará, deixando um rastro de falências e falecidos. Mas também precisamos pensar no amanhã, e é por isso que é tão importante falar do regime chinês sem essa subserviência patética que temos visto por aí.

Vejam, por exemplo, o grau de arrogância e intromissão do regime chinês, com a conivência cúmplice de nossos "jornalistas", na democracia brasileira:

Isso é simplesmente um absurdo! E não importa o que você pense sobre o deputado ou sua fala inadequada: o que está em jogo é nossa soberania! Uma ditadura comunista dando pitaco no Congresso nacional brasileiro, e nossos "jornalistas" e o presidente da Câmara tomam o partido da ditadura! A tática deles é confundir o povo chinês com o governo chinês, que é ditatorial e opressor. Não vai colar...

Essa mídia mainstream tem batido no presidente Trump por falar em "vírus chinês". Pedro Doria, do GLOBO, acusa uma suposta sinofobia, e Joel Pinheiro alega que só "nacionalistas americanos" e seus "capachos" brasileiros usam a expressão. Eles ignoram um "pequeno" detalhe: um diplomata chinês espalhou teses conspiratórias de que foram os militares americanos que deliberadamente levaram o vírus para a China! Trump passou a falar em vírus chinês depois disso apenas. Não tem absolutamente nada a ver com sinofobia ou preconceito. É essa realidade que parte da imprensa quer ocultar.

Portanto, temos a obrigação moral de falar da origem da pandemia sim, o que também se justifica pelo tão propalado "pragmatismo". Queremos, afinal, evitar novas pandemias, e queremos preservar nossa democracia. Com uma imprensa tão infestada do vírus ideológico, somente expondo a verdade poderemos impedir a destruição de nossas liberdades. Pois se depender de certos "jornalistas", que encontram muito mais inspiração no "modelo chinês" do que no sistema americano, estamos perdidos! E o estrago causado pelo vírus chinês será a menor de nossas preocupações no futuro...

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