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Reagir é preciso: Búzios mostra o caminho
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Vivemos tempos cada vez mais estranhos e perigosos, em que governadores, prefeitos e ministros do STF resolvem impor decisões arbitrárias aos cidadãos, tudo em nome da ciência e da preocupação com a vida humana.

Na mais recente delas, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que Búzios, na Região dos Lagos do Rio, volte para a Bandeira Vermelha - Risco 3 de combate à pandemia da Covid-19. Com isso, os turistas hospedados na cidade devem deixar os hotéis, pousadas e imóveis de aluguel para temporada do município em até 72 horas.

Mas como o balneário depende do turismo, a população foi para as ruas protestar. Não aceitou de forma passiva um arbítrio desses, que prejudicaria todos os locais em nome de seus supostos interesses. Há informações desencontradas sobre a reação, e alguns sites noticiaram que um desembargador teria revogado a decisão. Outros negam. Há novos protestos marcados.

Não sei qual será o resultado final dessa disputa. Só sei que o povo de Búzios está certo de tomar as ruas para defender sua liberdade. As pessoas estão cansando desses desmandos das autoridades. Estão esticando demais a corda, e como resultado, a hashtag "UcranizaBrasil" chegou ao topo de tendências no Twitter hoje, com mais de 60 mil mensagens sobre o assunto.

É uma referência aos episódios na Ucrânia, retratados no documentário "Winter on Fire", da Netflix. Até o deputado Luiz Phillippe de Orleans e Bragança, bastante moderado, escreveu uma mensagem após o STF decidir pela obrigatoriedade da vacina no Brasil, subindo o tom: "Não há surpresa na decisão do STF sobre a obrigatoriedade da vacina. O que ainda pode gerar surpresa será a reação da sociedade; tanto pela passividade em aceitar a obrigatoriedade quanto pela consciência em resistir".

É praticamente um chamado à ação, e ele tem um ponto. Reagir é preciso! Resistir ao arbítrio de poder é necessário. Uma sociedade de cordeiros jamais será livre. O jornalista Alexandre Garcia comparou a situação com aquela medieval, imaginando quem se recusar a ser vacinado: "Então essa pessoa vai ser tratada como os leprosos da Idade Média? Não acho isso justo. Impor restrições nesse caso é um caminho perigoso. A revolta da vacina de 1904 é um exemplo disso".

Estão brincando com fogo. Outro jornalista experiente, J.R. Guzzo, desceu a lenha na OMS, usada como referência por nossos governadores e ministros do Supremo em suas decisões autoritárias: "O STF chegou, num dos seus extremos de ignorância disfarçada em 'governança', a tornar a OMS uma espécie de marco legal no Brasil: suas decisões sobre a epidemia passaram praticamente a ter força de lei". Isso é globalismo na veia, o fim da soberania nacional.

Enquanto isso, nossos jornalistas "liberais" comemoram, e tentam ridicularizar os céticos que lutam por liberdade. Joel Pinheiro da Fonseca disse que ficou com "inveja" do presidente americano, que usou o Twitter para comunicar o envio de vacina da Pfizer para países europeus, e Pedro Doria usou a mesma mensagem para alegar que daria curto-circuito no "gado" bolsonarista. Nossa esquerda não consegue entender que o problema é a obrigatoriedade! Além, claro, da suspeita legítima com a vacina de origem chinesa. No mais, gado seria justamente quem aceita de forma passiva e sem questionamento o que vem da OMS ou do João Doria, não? Essa turma contra a obrigatoriedade se mostra independente, ao contrário. Que é gado afinal?

Por falar em Dória, o maior ícone do regime chinês no Brasil, Paulo Guedes resolveu jogar sujeira no ventilador em entrevista para a Veja, revelando a conversa que teve com o governador: "Um dia me liga o João Doria e diz: 'Paulo, pelo amor de Deus, sai daí. Salva a sua biografia. O presidente vai cair. Mais dois meses, ele vai estar no chão. O Supremo vai fazer isso'. Aí eu disse: 'Vai governar São Paulo, rapaz. Deixa de ser maluco'."

"Houve, sim, um movimento para desestabilizar o governo. Não é mais ou menos, não. Tinha cronograma. Em sessenta dias iriam fazer o impeachment. Tinha gente da Justiça, tinha o Rodrigo Maia, tinha governadores envolvidos", disse Paulo Guedes em entrevista a Veja. São acusações seríssimas, e totalmente críveis, ainda mais conhecendo os personagens envolvidos.

Diante disso tudo que temos visto, falar em voltar às ruas não é golpe, e nunca foi, já que é um direito do cidadão protestar, e graças a isso tivemos o impeachment de Dilma para impedir o destino venezuelano em nosso país. Agora chegou o momento de dar um basta a esse autoritarismo globalista. Não podemos aceitar calados esse tipo de imposição, que tem destruído negócios, vidas e nossas liberdades, sem salvar uma única vida no processo, o que é pior. Foi Guilherme Fiuza quem fez o melhor resumo da situação: "No dia 17/12/2020 o STF declarou guerra à população brasileira. Aprovou obrigatoriedade de vacina sem atestar a necessidade sanitária dessa medida extrema. A segurança para toda a população não será comprovada no curto prazo. O STF colocou vidas em risco e tem que responder por isso". Resta só definir: como?

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