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Sara Winter ajuda na narrativa falsa de ministros do STF
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O Supremo Tribunal Federal é a última instância da Justiça, o guardião da Constituição nacional. Ao menos em tese. Na prática, este Supremo, com maioria de ministros apontada pelo PT e outros não tão melhores, tem sido o primeiro a rasgar a Carta Magna, abrir inquéritos ilegais, fazer declarações temerárias.

O STF atual tem sido um dos principais fatores da instabilidade jurídica e política em nosso país, com um ativismo assustador. Criticar o comportamento de certos ministros, portanto, é algo totalmente legítimo e saudável para a democracia. Condenar a atuação do Supremo não é atentar contra as instituições, e sim desejar preserva-las.

Alguns podem se exceder no tom das críticas, é verdade, e outros, falando em nome de uma minúscula minoria, podem de fato destilar mensagens golpistas. Subir hashtag de Supremo como vergonha nacional ou fazer "memes" ridicularizando alguns ministros não entra em nenhuma dessas categorias. A tática do establishment é pegar os mais radicais e pinta-los como se falassem em nome do todo.

A ativista Sara Winter forneceu a munição perfeita a tal narrativa. Radical desde seus tempos de feminista, ela mantém o modus operandi, e apenas encontrou no bolsonarismo um pretexto para dar vazão a esse ódio. Fez ameaças diretas, criou um grupo de "resistência" com estética fascista, e seu grupelho resolveu cruzar linhas neste fim de semana, ao soltar fogos de artifício em cima da sede do Supremo.

Agora sim, o inquérito não é mais ilegal, de acordo com o artigo 43 do regimento interno. Agora sim, os ministros podem alegar que há ameaças concretas ao STF. Sara Winter era uma radical do Femen, virou uma radical bolsonarista que estava basicamente clamando para ser presa. Postura assim só contribui para colocar algozes do STF como vítimas. A tática do establishment é tratar todo crítico legítimo como um radical. Ela ajuda.

Agora, que há um duplo padrão em nosso país, isso há! MTST, MST, black blocs, Antifas, partidos comunistas, manifestações pedindo ditadura proletária, ameaças vindo do PT, tudo isso passa batido pela Justiça e pela mídia. Conclusão: extrema esquerda pode tudo, tem salvo-conduto para agir como golpista. Jornalistas vão até chamar seus representantes de "democratas":

Podemos falar de atentados diretos contra o próprio STF também. Como recordar é viver, e também expor a hipocrisia e o duplo padrão da turma, eis um pequeno exemplo entre tantos:

Mas, pelo visto, quando vem da extrema esquerda os ataques não são tão assustadores assim...

O jurista Miguel Reale Jr, em entrevista ao Jornal da Manhã de hoje na Jovem Pan, endossou a tese de Celso de Mello de que estamos sob risco fascista ou até nazista, e considera que subir hashtag #STFVergonhaNacional ultrapassa o limite de liberdade de expressão. Discordo! A agressão togada é muito grave. O manto do STF, o verniz de "palavra final da Justiça", é agravante quando parte do próprio Supremo atos ilegais.

Vejo, como muitos brasileiros, mais risco à democracia vindo do STF do que de grupelhos radicais insignificantes. E Sara Winter colaborou para esse golpismo. Quando ela deixar a prisão, talvez consiga se eleger a algum cargo público, pois sempre haverá um nicho para os extremistas. Mas o Brasil perde com sua atitude inconsequente.

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