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Em até seis meses, o SUS (Sistema Único de Saúde) deverá garantir a oferta do medicamento rituximabe aos pacientes com linfoma não Hodgkin folicular. Hoje, a droga está disponível apenas para aqueles com o tipo mais agressivo do câncer. De acordo com o Ministério da Saúde, a medida vai beneficiar cerca de 1,5 mil pessoas.

Hoje, o rituximabe, usado no processo de quimioterapia, está na lista dos dez medicamentos mais solicitados na Justiça. Desde 2012, o governo incluiu 50 medicamentos e procedimentos no SUS.

A ampliação do uso do medicamento foi decidida em portaria publicada na última segunda-feira. A partir de então, o SUS tem um prazo de 180 dias para disponibilizar o medicamento à população. De acordo com o ministério, 3.737 pessoas morreram em 2011 em decorrência do linfoma, 115 delas pelo tipo folicular.

Somente no ano passado, as internações por decorrência do linfoma não Hodgkin folicular tiveram um custo de R$ 1,6 milhão. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), 10 mil pessoas vão desenvolver esse tipo de câncer neste ano.

A compra do medicamento terá um custo anual de R$ 28 milhões.

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