O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Maringá e Região (Seeb) vai solicitar nesta segunda-feira (10), ao Ministério Público do Trabalho (MPT), uma série de mudanças no atendimento feito pelas agências da cidade, a fim de evitar o crescimento da gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína. Maringá confirmou no último sábado (8) a segunda morte pela doença na cidade.
Entre as mudanças estão a dispensa de funcionárias gestantes (que têm mais chances de contrair a doença), a formação das filas somente na área dos caixas eletrônicas e a limpeza da mão de todos os clientes, com álcool em gel, antes da entrada na agência.
Na última sexta-feira (7), o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região adotou procedimento semelhante e, por meio de liminar na Justiça do Trabalho concedida ao Ministério Público do Trabalho (MPT), conseguiu a adoção de medidas preventivas nas agências da região.
O sindicato de Maringá e região também solicitará o monitoramento das agências para evitar aglomerações, o ingresso de um cliente por vez na área dos caixas e o fornecimento de máscaras e lenços descartáveis a todos os funcionários, além da fixação de cartazes, no interior das agências, alertando para os riscos da contaminação.
"É uma medida de precaução para o benefício dos bancários e dos clientes. A ideia é provocar o Ministério [Público do Trabalho] para que ele intervenha legalmente junto aos bancos", afirma o presidente do sindicato, Claudecir de Oliveira Souza.
De acordo com ele, o Seeb recebeu, na última sexta-feira (7), cerca de 30 ligações de funcionários solicitando mudanças no atendimento. Também foram registradas ligações de clientes, preocupados com a doença.
O pedido será protocolado no início da tarde e abrange 153 agências e postos de serviço do Noroeste, sendo cerca de 70 somente em Maringá. Se acolhida, a medida atingirá também municípios como Astorga, Mandaguaçu e Sarandi.
