O programa Sem Rodeios desta quinta-feira (18) aborda como o ministro Fernando Haddad virou o meme Taxad, que tomou conta das redes, mas parece não esquentar muito a cabeça do governo.
Além de falar como Haddad virou meme com a enxurrada de impostos do governo, na pauta desta edição trazemos os abusos e perseguição no caso do aeroporto de Roma, onde o empresário Roberto Mantovani Filho, a mulher dele, Andreia Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta Bignotto, teriam, supostamente, hostilizado o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Na esteira de abusos, falamos sobre uma mãe que foi presa pelo 8 de janeiro de 2023, acusada de pichar, com batom, a frase “Perdeu Mané” na estátua A Justiça durante os atos de 8/1.
Haddad virou meme
A enxurrada de memes associando a figura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à cobrança de mais impostos tomou conta das redes sociais nos últimos dias. O tom bem humorado escancarou o aumento de impostos do governo Lula e colocou o substituto de Lula (PT) nas eleições de 2018 à presidência como alvo favorito de opositores e da sociedade.
Nas redes, Zé do Taxão, MadTax, Rombocop, Taxman, entre outros trocadilhos com as feições do ministro foram se juntando de forma indexada. Haddad virou meme.
Ainda, os memes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad e as chuvas de impostos do governo Lula. Diante dessa avalanche digital, o governo e o PT procuraram não mostrar temor, afirmando que a oposição não vai conseguir tachar Haddad de taxador. O fato é que Haddad virou meme.
STF e a perseguição a opositores
O caso do aeroporto de Roma envolvendo a família Mantovani e o ministro Alexandre de Moraes, escancara o poder da Suprema Corte em ditar o ritmo e a direção dos processos, em especial, que envolvem de forma direta integrantes do Poder Judiciário.
O caso, cuja próxima etapa – acatar ou não a denúncia – está nas mãos do ministro relator, Dias Toffoli, é emblemático do poder de que o Supremo se revestiu nos últimos anos: há, em um mesmo processo, atropelos evidentes de normas constitucionais, da legislação penal e de prerrogativas dos advogados em benefício de interesses dos ministros.
Em junho, quando o processo já parecia arquivado e esquecido, a Polícia Federal (PF) indiciou os três alvos da denúncia recente da PGR, o que causou estranhamento em juristas.
Mãe presa pelo 8/1 transferida para longe dos filhos
Débora Rodrigues não é condenada por nenhum crime e, até o último dia 2 de julho, não tinha nem denúncia do Ministério Público (MP) formalizada, embora já estivesse presa há 15 meses, e o prazo máximo previsto em lei seja de 35 dias.
Há um ano e cinco meses privados da companhia da mãe, os filhos de Débora, Caio e Rafael terão que percorrer quase 250 quilômetros para encontrá-la, por alguns momentos.
De acordo com a defesa, a única prova existente contra a cabeleireira são fotos da mulher escrevendo, com batom, na estátua em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em relação a isso, algo que juristas como Rodrigo Chemim, doutor em Direito de Estado, já afirmaram se tratar de crime de "pichação", com menor potencial ofensivo.
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