Vida e Cidadania

Agências de checagem são isentas?

O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que vai recorrer a parcerias com agências de checagem no Programa de Combate à Desinformação (PCD).

Segundo o STF, as agências serão responsáveis por “buscar solucionar o problema da desinformação e dos discursos de ódio”.

Mas há especialistas que questionam a decisão. Segundo eles, muitas agências de checagem são tendenciosas, especialmente em relação à política.

Isso é ruim, pois as agências de checagem poderiam cumprir um papel essencial no debate democrático.

Mas, na medida em que optam por certa visão política, tendem a perder seu principal ativo: a confiança das pessoas.

Também não se pode esquecer que as agências de fact-checking são, por definição, organizações privadas.

Os especialistas alertam que seria um erro tentar, de algum modo, tornar a visão das agências uma posição “oficial” - como pretende o STF.

A aproximação do STF dos veículos de checagem, alertam, seria a validação de uma espécie de "discurso permitido".

Posicionamentos divergentes acabariam silenciados, colocando em risco a liberdade de expressão.

E você? O que acha dessa parceria do STF com as agências de checagem? Quer saber mais?

Imagens: Unsplash, Divulgação STF.

Montagem: Jocelaine Santos