Reprodução/Prefeitura de Itapoá

Santa Catarina vai usar sedimentos de dragagem para alargar praias

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A licitação das obras de dragagem do canal de acesso aos portos de São Francisco do Sul e de Itapoá, no litoral catarinense, deve ser lançada ainda em março, com a expectativa de que os trabalhos comecem durante este primeiro semestre e tenham duração de 10 meses.

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A proposta é usar sedimentos retirados com a dragagem para a recuperação de ao menos três praias da região sul de Itapoá. A dragagem vai aumentar a profundidade do canal externo de acesso aos dois portos, permitindo a navegação de embarcações de até 366 metros de comprimento.

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A obra tem recursos oriundos de uma parceria público-privada (PPP), com custo de R$ 324 milhões. O porto público de São Francisco do Sul aportará R$ 24 milhões e o terminal privado de Itapoá investirá R$ 300 milhões, valor que deve ser retornado ao longo de 12 anos.

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“Com o alargamento na praia haverá mais areia e, consequentemente, mais espaço para atividades como banho de sol, esportes aquáticos, caminhadas e outras formas de lazer, atraindo um público mais amplo. Melhorias na infraestrutura tornam a praia mais atrativa”, diz o prefeito de Itapoá, Jefinho Garcia (MDB).

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Como resultado das obras, Itapoá ganhará destaque nacional na prática de alargamento de praias. A faixa de areia da praia central de Balneário Camboriú recebeu 2,2 milhões de metros cúbicos de sedimentos. A obra, concluída em 2021, ampliou a orla de 25 para 70 metros de largura ao custo de R$ 90 milhões.

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Em Matinhos, no Paraná, foram depositados 3 milhões de metros cúbicos de areia. O alargamento foi realizado entre o canal da Avenida Paraná e o Balneário Flórida. Toda a orla foi revitalizada com investimento de R$ 314,9 milhões.

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Já município do norte de Santa Catarina entrará para a história não apenas pela inovação em usar sedimentos do aprofundamento de um canal portuário, mas também pelo volume de areia, 15 milhões de metros cúbicos.