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Nova York - Falar no celular por períodos longos pode trazer certos riscos, como olhares irados de pessoas ao seu redor. Mas alergias? Nos últimos anos, dermatologistas têm visto um número pequeno, mas crescente, de pessoas com irritações e coceira ao longo da linha do maxilar, rosto e orelhas, que desaparecem quando o uso do celular é descontinuado. O estudo sugere que a razão para isso é uma alergia a metais presentes nos aparelhos, em muitos casos níquel.

Nos Estados Unidos, a alergia a níquel acomete cerca de 3% dos homens e quase 20% das mulheres. As mulheres possuem maior tendência a sofrerem dessa alergia porque muitas vezes desenvolvem sensibilidade ao metal de­­vido ao uso de brincos e bijuterias, disse o Dr. Clifford W. Bas­­sett, alergista de Nova York, mem­­bro do Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia, e que trata dessa condição.

Não está claro quantas pessoas desenvolvem reações alérgicas a seus aparelhos celulares. Porém a literatura médica está cheia de estudos de caso. Num caso típico, descrito por pesquisadores da Brown University e publicado no Canadian Medical Association Journal em 2008, um paciente de 18 anos desenvolveu uma irritação estranha no lado direito do rosto. Quando o teste de detecção de níquel no fone de ouvido do celular dele deu positivo, ele trocou o telefone por outro livre do metal, e a ir­­ritação passou.

Os pesquisadores mais tarde testaram 22 modelos populares de aparelhos celulares. O níquel foi encontrado em dez deles, a maioria em fones de ouvido e botões do menu. Se você suspeita ser alérgico a metal, um teste realizado no consultório de um es­­pecialista em alergias pode oferecer a confirmação, disse Bas­­sett. Um simples teste com uma pequena amostra pode revelar a presença de níquel no celular ou outro produto. Con­­clusão: em pessoas com alergia a níquel, o celular pode causar rea­­ção alérgica.

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