Quanto maior a oferta e a qualidade no atendimento, maior a demanda. É o caso do sistema de saúde de Curitiba, que além dos quatro Centros Municipais de Urgências Médicas (que até o final do próximo ano serão oito), conta com 123 unidades de atendimento. Segundo o secretário municipal de Saúde, Luciano Ducci, entre 25% e 30% do movimento no sistema de saúde da capital tem origem na região metropolitana de Curitiba
(RMC). Isso acaba sobrecarregando o sistema e gerando filas. A idéia, segundo Ducci, não é barrar ninguém.
"A busca pelo aprimoramento é constante. Cada vez que conseguimos avançar, a demanda aumenta", afirmou o secretário da Saúde. "A ordem do prefeito (Beto Richa) é para acolher todo mundo. Curitiba é uma cidade solidária. Isso sobrecarrega o sistema em vários momentos, porque em muitos lugares não existem atendimento de urgência e emergência, especialmente nos feriados. Tem pessoas que vêm passear em Curitiba e aproveitam para fazer uma consulta." De acordo com o secretário, as unidades mais procuradas por moradores da RMC são CIC, Campo Comprido, Boa Vista e Fazendinha.
Outro fator que pode agravar a situação nos fins de semana e feriados, segundo Ducci, são profissionais que faltam ao trabalho. "Nesses casos, acionamos o convênio e é chamada a responsabilidade. Quando são funcionários da prefeitura (caso das unidades básicas de saúde), abrimos processo administrativo. Conforme o caso, podem ser demitidos."
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