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Blog do Bem

No dia em que somos alertados sobre o problema da violência sexual contra crianças, o "pequeno José" conta a sua história e como superou o trauma de ter sido vítima de seu pai e tio

Leia o relato completo no Blog do Bem

Dezesseis municípios do Paraná farão manifestações públicas ao longo de todo a sexta-feira (18) para lembrar à sociedade do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. As mobilizações ocorrem em todos os estados e no Distrito Federal, numa tentativa de jogar luz sobre um problema que na maioria das vezes acontece entre quatro paredes, gerado por pessoas muito próximas da vítima.

Uma a uma, pesquisas têm derrubado o folclórico mito do tarado que persegue criancinhas nas ruas. Em média, nada menos do que seis entre dez casos de violência sexual acontecem dentro da própria residência da pessoa agredida. Esse revés doméstico é exposto numa pesquisa do Hospital Pequeno Príncipe, instituição responsável pelo atendimento de crianças e adolescentes que sofreram maus-tratos em Curitiba e na região metropolitana. Das 243 crianças atendidas no ano passado, 164 (67%) eram meninas e 79, meninos. Do total, 66% foram alvo de violência sexual e 58% passaram pela experiência dentro de casa. O pai é o principal agressor, em 14% dos casos, ao lado dos vizinhos. Em seguida, aparecem os padrastos (10%). Somadas, as agressões do pai, mãe, padrasto, madrasta, irmãos, tios, primos, avós e babás também chegam a 58% das ocorrências.

De maneira geral, o agressor tinha alguma proximidade com a vítima. Das 243 crianças atendidas, apenas 19 sofreram maus-tratos de estranhos. Do total, 14% das agressões aconteceram quando ela estava na rua e 8% na casa de vizinhos. As creches e escolas aparecem em 5% dos registros. Outro fator preocupante é que a reincidência alcança um quarto dos casos: 26% das crianças atendidas já haviam sido agredidas outras vezes. A idade média das vítimas é de 5,8 anos, havendo registros de bebês com menos de um ano de idade e adolescentes com 16. Já o agressor tem em média 25 anos, com variação que oscila dos 10 aos 60 anos de idade.

Leia a reportagem completa no site da versão impressa do jornal Gazeta do Povo (conteúdo exclusivo para assinantes)

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