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A busca pelo ensino inovador

As professoras e os alunos da Escola Municipal Julia di Lena: o mundo na sala de aula. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
As professoras e os alunos da Escola Municipal Julia di Lena: o mundo na sala de aula. (Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)

Um novo jeito de ensinar, que permita ao aluno, junto ao professor, colaborar para o avanço do conhecimento. Com a proposta de estimular o protagonismo dos estudantes e um currículo escolar personalizado e continuado, 178 instituições educacionais brasileiras – entre organizações não governamentais, escolas públicas e particulares – foram consideradas escolas inovadoras pelo Ministério da Educação (MEC). Em Curitiba, três instituições fazem parte do chamado “Mapa da Inovação e Criatividade na Educação Básica”– no Paraná todo são seis (some-se uma em Clevelândia, outra em Jacarezinho e uma em Toledo).

Na capital do estado, duas escolas foram consideradas “organizações inovadoras” – CEI Júlio Moreira, no São Braz; a Casa Labirinto – e uma terceira na categoria “plano de ação para a inovação”, que avalia instituições que apresentam projetos consistentes no caminho da criatividade. Trata-se da Escola Municipal Julia Amaral di Lena, no bairro da Barreirinha.

Embora muitas vezes se associe o termo “inovação” a novidades tecnológicas, a proposta do mapeamento do MEC visa reconhecer práticas pedagógicas que ajudem a despertar os alunos para o saber. Em 2014, o “Julia di Lena”, que possui cerca de 1,2 mil alunos, realizou o projeto “AdoleSer”, cujo objetivo é motivar os participantes a perceberem sua importância na sociedade.

A diretora Julianna de Oliveira Cruz conta que o projeto foi tímido, mas serviu para a formação de um outro programa desenvolvido ano passado, chamado “Brasil, a nossa casa”, reconhecido pelo governo federal. Cada turma adotou um estado brasileiro e foi atrás de diversas informações que auxiliaram no aprendizado durante todo o ano letivo. “O projeto norteou os conteúdos dados nas diferentes disciplinas. A ideia é fazer o aluno aprender para a vida, com ampliação do lastro cultural”, diz.

A partir de dados, fatos e características dos diferentes estados brasileiros, foram trabalhados conteúdos multidisciplinares de História, Geografia, Literatura, Português e Matemática .

Neste ano, a proposta terá continuidade, com o “Projeto Nações”, grande estudo de características de algumas nações que virão para a Olimpíada.

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