Em discurso na abertura da 46ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (CDH-ONU), nesta segunda-feira (22), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, falou sobre as estratégias que o governo brasileiro tem adotado para resolver os desafios na área dos direitos humanos, em discurso gravado previamente.
Segundo Damares, os planos de contingência do governo foram estruturados em três eixos: saúde, proteção social e proteção econômica. As prioridades foram atender “as necessidades de idosos, pessoas em sua situação de rua, pessoas com deficiência, famílias em localidades urbanas vulneráveis, além dos povos e comunidades tradicionais”.
A ministra destacou que indígenas, quilombolas e outros povos isolados “foram beneficiados com mais de 700 mil cestas básicas para que se mantivessem em suas comunidades, longe de áreas de contaminação”. “Estamos cuidando não só da Amazônia, mas sobretudo do seu povo”, disse.
Damares citou ainda um dos carros-chefe de sua pasta, o programa Abrace o Marajó, afirmando que o governo vai investir mais de US$ 900 milhões até 2023. “O Abrace o Marajó é o nosso novo modelo de desenvolvimento sustentável da Amazônia, com ênfase na proteção da floresta e, principalmente, de quem vive nela.”
A ministra também falou sobre a defesa dos direitos das mulheres. “O governo brasileiro executou em 2020 o maior orçamento para a área dos últimos anos, com investimento cinco vezes maior que no ano de 2018”, afirmou. Damares abordou ainda as políticas para crianças e adolescentes, mencionando a equipagem de conselhos tutelares para combater a violência contra esse grupo etário, e sobre os programas de proteção aos idosos, ressaltando que o país garantiu “a vacinação prioritária da população idosa”.
A ministra concluiu o discurso dizendo que o Brasil “continua firme na defesa da democracia, da liberdade, da família e da vida a partir da concepção”.
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