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A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania instaurou processo para apurar discriminação racial sofrida por um garoto negro de 6 anos retirado por um dos funcionários de um restaurante, na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo. A criança etíope teria sido confundida com um pedinte por um funcionário do local.

O coordenador de Políticas para População Negra e Indígena, da Secretaria da Justiça, Antonio Carlos Arruda, anunciou a instauração do processo, na última quarta-feira, 4. "Se apurada a discriminação, o estabelecimento poderá ser multado", explicou o responsável pela instauração do processo administrativo, baseado na Lei Estadual nº 14.187/2010, que pune atos discriminatórios por motivo de raça ou cor no estado.

O caso aconteceu na noite do dia 30 de dezembro. O casal de espanhóis pais da criança, que é adotada, disse à polícia que ela fora posta para fora do estabelecimento por um dos funcionários do restaurante. O garoto, disse a mãe à época, foi encontrado chorando no meio da rua.

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