Acidente com van mata quatro crianças no Rio de Janeiro

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Os quatro mortos no acidente que envolveu uma van e um reboque no início da tarde desta quarta-feira (1º) na Linha Vermelha eram alunos do Colégio Pedro II. A van fazia transporte dos estudantes da unidade de São Cristóvão, na Zona Norte. As informações foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros e pela direção do próprio colégio.

No acidente, outras seis crianças ficaram feridas. O motorista do veículo também se feriu.

A direção do Colégio Pedro II informou que foi decretado luto de três dias. Ainda segundo a direção da unidade, foram os próprios pais dos alunos que contrataram o serviço de transporte escolar.

A delegada Leila Goulart, da 37ª DP (Ilha do Governador), que investiga o acidente, informou que está investigando se o veículo fazia o transporte irregular de estudantes.

Leila Goular informou ainda que o motorista vai ser indiciado por homicídio culposo e lesão corporal. Ele também pode ser indiciado por exercício ilegal da profissão.

Segundo a delegada, não foram encontradas marcas de freio na pista. Ela contou que o acidente aconteceu depois que uma outra van quebrou na pista e o reboque foi acionado. Quando o reboque encostou no veículo enguiçado, a van escolar bateu na traseira do caminhão e capotou pela pista.

Feridos em três hospitais

Segundo a Secretaria estadual de Saúde, três crianças foram levadas para o Hospital de Saracuruna, na Baixada Fluminense. Uma delas está em estado gravíssimo e foi internada no CTI da unidade. As outras duas estão em observação, segundo a secretaria.

Outras duas crianças e o motorista do veículo foram encaminhados para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, no subúrbio. A secretaria informou que o motorista e as outras vítimas passam por exames.

A outra vítima - um menino, ainda não identificado - foi levada de helicóptero para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, o estado da criança é grave.

Engarrafamento

Motoristas enfrentaram cinco quilômetros de engarrafamentos na Linha Vermelha por causa do acidente. Os reflexos chegam na altura do Caju, na Zona Portuária do Rio.