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18 pescadores ao menos não receberam os valores referentes as suas indenizações. Esses valores foram sacados no banco pelos advogados que os representavam, mas o dinheiro não chegou às mãos dos pescadores.

A Polícia Civil prendeu na tarde de ontem dois advogados que atuam no caso dos pescadores do Litoral do Paraná que buscam na Justiça indenização no caso do rompimento do Poliditudo Olapa e do acidente com o navio Norma, ambos em ocorridos em 2001. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou à Gazeta do Povo que não pode confirmar o nome dos advogados presos e que isso será feito em uma coletiva de imprensa que será realizada na tarde de hoje.

No entanto, a polícia adiantou que a prisão foi realizada pela delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC). A reportagem tentou contato por telefone com os defensores dos advogados presos, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

Série

No mês de abril, a Gazeta do Povo publicou uma série de reportagens que revelou que pelo menos 18 pescadores não receberam os valores referentes as suas indenizações. Os valores foram sacados no banco pelos procuradores, mas o dinheiro não chegou as mãos dos pescadores.

Após as denúncias, dezenas de pessoas se dirigiram ao Ministério Público (MP), para reclamar que também não receberam suas devidas indenizações. O MP abriu procedimento investigatório contra advogados de dois escritórios de advocacia e foram registrados na delegacia de Polícia Civil de Paranaguá pelo menos 50 novos boletins de ocorrência.

Processos

Os processos milionários que envolvem este caso causaram uma série de acusações entre os escritórios de advocacia envolvidos, que respondem também a processos disciplinares na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná (OAB-PR).

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