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Sítio aeroportuário do Bacacheri, em Curitiba. Local realiza pousos e decolagens de aviões de pequeno porte (monomotor, bimotor), jatos executivos, helicópteros | Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Sítio aeroportuário do Bacacheri, em Curitiba. Local realiza pousos e decolagens de aviões de pequeno porte (monomotor, bimotor), jatos executivos, helicópteros| Foto: Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Desde o fim do convênio firmado entre o Corpo de Bombeiros do Paraná e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) – há seis dias – o aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, opera sem brigada de incêndio. A mudança ocorreu porque, de acordo com a Infraero, uma nova resolução emitida no mês passado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) passou a permitir que terminais com o perfil do aeroporto do Bacacheri sejam isentos de proteção contra incêndio.

A isenção contempla, entre outros pontos, que não seja necessária uma equipe do Corpo de Bombeiros em "aeródromos classe I, onde o maior avião com regularidade em operação é de categoria contraincêndio 3 (três), exceto naqueles aeródromos onde ocorra a operação de helicópteros com regularidade de categoria contraincêndio igual ou superior a H2", que é o caso aeroporto do Bacacheri. O convênio estava vigente desde agosto de 2011 e custava mensalmente R$ 23.437,20, de acordo com a Infraero.

O Corpo de Bombeiros informou que, embora a resolução da agência determine que não seja necessária a presença da equipe de segurança, perigo "sempre existe". A corporação informou ainda que procurou a Infraero antes do fim do contrato para renovar os serviços, mas foi avisada de que o acordo não seria postergado. A administração do terminal disse, por volta das 15h30, que ainda não sabia do fim dos trabalhos da brigada no local.

Conforme a Infraero, o acordo firmado com o governo do estado para manter o Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio nos aeroportos de Curitiba (Afonso Pena), Londrina (Governador José Richa) e Foz do Iguaçu (Cataratas) segue em vigência até dia 31 de dezembro deste ano. Esse acordo custa mensalmente R$ 217 mil.

Segundo informações da Anac, atualmente, o aeroporto do Bacacheri não possui voos regulares, mas apenas aviação geral, que inclui pousos e decolagens de aviões de pequeno porte (monomotor, bimotor), jatos executivos, helicópteros. Até o final do mês passado, o terminal recebeu 11.318 aeronaves, sendo nove delas internacionais. No mesmo período, passaram pelo local 29.262 passageiros.

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