São Paulo Agentes penitenciários do estado de São Paulo pretendiam paralisar as atividades a partir da meia-noite de ontem em protesto contra a falta de segurança no sistema carcerário e o assassinato do agente Antônio Carlos Ataliba, 39 anos. Ataliba, que trabalhava no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros 1, em São Paulo, foi morto a tiros quando lavava o carro na garagem de casa, na última terça-feira, em Osasco. Ele foi o 21.º agente assassinado desde os ataques de maio do ano passado.
Em assembléia na noite de quinta-feira, o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciários do Estado de São Paulo (Sindasp) decidiu suspender as visitas aos presos hoje e amanhã.
Segundo Cícero Sarney dos Santos, entre a zero hora deste sábado e meia-noite de amanhã, os presos ficarão trancados nas celas, proibidos de receber visitas e encomendas deixadas pelos parentes. Também não serão liberados para banho de sol. De acordo com Santos, os agentes vão trabalhar com tarjas e lenços negros amarrados nos uniformes para simbolizar o luto da categoria contra a insegurança no sistema carcerário paulista. "Não vamos liberar os presos para receber visitas ou banho de sol", disse Santos. "Precisamos chamar atenção para mais esta execução bárbara, covarde, de um colega. Foram retirados mais de 20 projéteis do seu corpo", disse Santos.
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