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Ministro Alexandre de Moraes, do STF, fez a declaração ao comentar o número de manifestantes presos pela invasão do Capitólio, nos EUA, sem deixar claro se fazia uma comparação ao Brasil.
Ministro Alexandre de Moraes, do STF, fez a declaração ao comentar o número de manifestantes presos pela invasão do Capitólio, nos EUA, sem deixar claro se fazia uma comparação ao Brasil.| Foto: EFE

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira (14) que "ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar". O ministro não citou um caso específico. As declarações foram feitas durante participação no seminário "STF em ação" com o tema "O Guardião da Constituição e a Harmonia entre os Poderes", realizado em Brasília.

A fala de Moraes foi feita logo após uma explanação do ministro Dias Toffoli, do STF, que citou para a plateia as centenas de acusações impostas pela justiça americana pela invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, ocorrida em janeiro de 2021, por apoiadores do então presidente Donald Trump, derrotado nas últimas eleições presidenciais. Segundo Toffoli, 964 pessoas foram detidas desde o episódio e 465 fizeram acordos se declarando culpadas.

Em seguida, ao discursar, Moraes afirmou ter ficado feliz com a informação: "Antes de dizer o que eu iria falar, fiquei feliz com a fala do ministro Toffoli porque, comparando os números (com o Brasil), ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar", disse Moraes. O ministro Moraes tem sido criticado por ter determinado uma série de medidas questionáveis contra políticos e cidadãos que são conservadores ou pedem esclarecimentos sobre o processo eleitoral.

Na noite de segunda-feira (12), manifestantes tentaram invadir a sede a Polícia Federal, em Brasília, em protesto pela prisão do índio José Acácio Serere Xavante, ordenada por Moraes a pedido da Procuradoria-Geral da República, e promoveram atos de vandalismo, queimando carros e ônibus. Até o momento ninguém foi preso.

Recentemente, o Lula (PT) acusou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) de incentivar "ativistas fascistas" a não reconhecer o resultado das eleições e a protestar em rodovias e na frente de quartéis.

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