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André de Barros, no Centro de Curitiba | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
André de Barros, no Centro de Curitiba| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O radar instalado na rua André de Barros na esquina com a João Negrão, dentro da chamada Área Calma, é o recordista de multas desde que a restrição de velocidade máxima em 40 km/h foi estabelecida na região central de Curitiba, em meados de novembro de 2015. Somente esse ponto resultou em 8.367 infrações em quatro meses de fiscalização, média de 70 por dia. O segundo local com maior número de multas foi a Luiz Leão, na esquina com a João Gualberto no sentido Centro Cívico, com 7 267 registros. O sentido inverso da rua e a esquina da Inácio Lustosa com João Manuel tiveram na casa das 6 mil infrações cada.

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Ao todo, 59.780 infrações de trânsito (sendo 95% por excesso de velocidade) foram flagradas pelos 12 pares de radares que monitoram os 140 quarteirões da Área Calma. Comparado com dezembro e janeiro, é possível dizer que os últimos dois meses foram marcados por menos multas. A quantidade diária de multas, que chegou ao patamar de 600, mais recentemente caiu para menos de 500.

No entendimento dos técnicos da Secretaria Municipal de Trânsito, a redução no número de multas é fruto de um processo de conscientização do motorista. A prefeitura destaca que, no comparativo com o fluxo diário, apenas 0,1% dos veículos que trafegam pela região central são autuados. Ou seja, um a cada mil carros. Os radares também monitoram conversões proibidas e avanço de sinal. As multas variam de R$ 85,12 a R$ 574,61.

Área Calma

O polígono é delimitado pelas ruas André de Barros, Mariano Torres, Luiz Leão, Inácio Lustosa e Visconde de Nacar, por onde passam mais de 300 mil veículos por dia. O modelo da Área Calma é inspirado em várias cidades, principalmente europeias, que reduziram os limites de velocidade em algumas regiões e viram a redução no número de mortes no trânsito. Um atropelamento acima de 80 km/h, por exemplo, é quase sempre fatal enquanto que uma batida a menos de 30 dificilmente deixa vítimas gravemente feridas. O tempo para a reação do motorista e também dos pedestres é maior quando a velocidade é mais baixa.

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